
Sabe-se por uma fonte avançada pelo Correio da Manhã que o suspeito tem 27 anos, acusado do homicídio qualificado, mas ainda não se conhecem os motivos do ataque.
A PJ avança ainda em comunicado que foi possível identificar, localizar e deter o agressor, "que já se encontrava em fuga, refugiado numa zona isolada do interior do país e a preparar-se para fugir para o estrangeiro".
O detido será presente às autoridades judiciárias competentes no Tribunal de Vila Nova de Famalicão, no distrito de Braga, para aplicação das medidas de coação.
Como tudo aconteceu?
Na madrugada de sábado, o aluno do 12.º ano da Escola Secundária D. Maria II, em Braga, conhecido por ‘Manu’, foi atacado com uma arma branca à porta do Bar Académico da Universidade do Minho, acabando por morrer no hospital.
A PJ conta que “por motivos ainda não totalmente esclarecidos, elementos de dois grupos distintos foram expulsos do estabelecimento comercial após uma discussão verbal”.
“Depois, já no exterior do bar, voltaram a envolver-se em confrontos, desta vez com agressões físicas, tendo o suspeito, utilizando uma faca, golpeado a vítima, um jovem de 19 anos, na zona torácica e membro superior direito, lesão que veio revelar-se fatal, apesar do socorro de emergência”, refere o comunicado.
Até ao momento, a versão de que o jovem teria sido atacado por denunciar um grupo que estaria a adulterar bebidas de raparigas não foi confirmada pela polícia judiciária. Sabe-se apenas que, depois de alertar um segurança para a situação, o jovem foi agredido, tendo contactado a PSP.
A entidade refere ainda que está em causa a possibilidade de se ter tratado de um confronto entre grupos rivais, segundo um comunicado da PJ, que acrescenta que foi encontrado um dos elementos de dois grupos distintos suspeito de homicídio com arma branca.
O crime registou-se pelas 05h30, na sequência de uma rixa que, segundo fonte da PSP, envolveu cerca de 20 pessoas.
O edifício do bar é propriedade da Universidade do Minho e foi cedido à Associação Académica.
No entanto, a associação concessionou a exploração a um empresário.
Após o crime, já se registaram dois focos de incêndio no edifício, o que destruiu parcialmente o bar.
*Com Lusa
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