Em setembro do ano passado, a norte-americana Katheryn Mayorga, de 34 anos, apresentou uma queixa contra Cristiano Ronaldo por um crime que teria sido cometido em 2009.
“O Gabinete da Procuradoria de Clark County anunciou ter hoje ter rejeitado a acusação de violação contra Cristiano Ronaldo, por atos ocorridos há 10 anos”, refere o comunicado emitido pela Procuradoria de Clark County nas redes sociais.
No mesmo documento, o gabinete da Procuradoria avança que “tendo em conta a informação disponível, as alegações de violação contra Cristiano Ronaldo não podem ser provadas, por não serem inequívocas”, pelo que “não serão feitas mais acusações”. O caso não irá prosseguir no Nevada.
É ainda explicado na declaração que, durante a investigação inicial, em 2009, foram perdidas "as provas de vídeo que revelavam as interações entre a vítima e o perpetrador antes e depois do alegado crime" e que a polícia foi incapaz de dar continuidade aos protocolos" porque quando apresentou a primeira queixa, Katheryn Mayorga não quis identificar o agressor e não avançou com o local onde tinha ocorrido a alegada a violação — ação que impediu que fossem levadas a cabo análises forenses.
@LasVegasDA Declines to Prosecute 10-year-old Sexual Assault Allegation Against Cristiano Ronaldo. @ClarkCountyNV pic.twitter.com/XXdc8D9Plk
— Clark County DA (@LasVegasDA) July 22, 2019
De referir que este comunicado surge depois de, no início de junho, ter sido tornado público que a queixa contra o futebolista da Juventus tinha sido retirada no tribunal estadual do Nevada, em Las Vegas. Poucas horas depois, os advogados da queixosa vieram esclarecer que apesar da retirada o caso prosseguia, já que tinha sido feita uma queixa idêntica perante um tribunal federal.
A defesa de Cristiano Ronaldo sempre disse que o que se passou entre o futebolista e Mayorga foi por mútuo acordo.
O caso foi divulgado pela revista alemã Der Spiegel a 28 de setembro de 2018, na primeira vez que Kathryn Mayorga falou sobre o caso – a história já tinha sido revelada em 2017, em documentos difundidos pela plataforma digital Football Leaks.
Cristiano Ronaldo, porém, negou as acusações pouco depois. “‘Fake news’ [notícias falsas]. Querem promover-se à custa do meu nome. É normal. Querem ser famosos usando o meu nome. Faz parte da minha profissão. Sou um homem feliz, e está tudo bem”, reagiu Cristiano Ronaldo na altura da publicação do artigo.
* Com agências
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