
O medicamento Truqap, desenvolvido pela farmacêutica britânica AstraZeneca, será oferecido a mulheres com cancro da mama hormónio-dependente do tipo HR+/HER2- quando a doença estiver disseminada e apresentar certas mutações genéticas.
Cerca de 1.100 mulheres podem ser elegíveis a cada ano, disse o regulador britânico.
"Para essas pacientes, o (princípio ativo) capivasertib pode interromper a progressão da doença", diz o professor Kristian Helin, diretor-geral do Instituto de Investigação do Cancro (ICR).
Um ensaio clínico mostrou que o capivasertib pode reduzir o tamanho do tumor em um quarto, em pacientes cujo cancro é incurável.
"É uma opção muito eficaz que pode funcionar por um longo período — vários meses e, em algumas pessoas, vários anos", afirmam o professor Nick Turner, do hospital Royal Marsden e do ICR, que liderou o ensaio clínico.
Testado em pouco mais de 700 mulheres, este medicamento combinado com terapia hormonal (fulvestrant) estendeu o tempo de progressão do cancro de 3,6 para 7,3 meses.
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