A vitória na receção ao Cova da Piedade, por 2-0, na última jornada do campeonato, era o desfecho direto para confirmar a festa pacense e, no final, ninguém arredou pé das bancadas, aguardando a festa no relvado, com imposição de faixas, a entrega das medalhas e a respetiva taça de campeão por parte do presidente da Liga Portuguesa de Futebol Profissional, Pedro Proença.
Todos os elementos do plantel, entre jogadores e equipa técnica, foram chamados individualmente, com Luiz Carlos e Vítor Oliveira, o ‘rei' das subidas, a serem os mais saudados, e subiram ao palco montado no centro do relvado, onde o capitão Pedrinho recebeu e ergueu o troféu de campeão, seguindo-se a tradicional volta de honra.
Paulo Meneses, presidente do Paços, era um homem realizado: "Propusemo-nos à subida e hoje, com a conquista do título, o objetivo foi garantido na totalidade. Fomos a melhor equipa e merecemos".
Para o líder pacense, a preparação desta data começou no dia seguinte à descida de divisão, na época passada, assegurando que "as coisas aconteceram com muita responsabilidade e naturalidade".
"Depois do que aconteceu na última época, exatamente no dia seguinte, começámos a trabalhar para inverter a situação", referiu Paulo Meneses, que confirmou a saída de Vítor Oliveira, garantindo, a seguir, que "há nomes na cabeça" e que a solução para a equipa técnica será revelada em breve.
Diogo Jota, atualmente no Wolverhampton, de Inglaterra, foi uma das presenças mais notadas nas bancadas. O antigo jogador pacense, que no intervalo foi ao relvado para ser homenageado pelo clube, não escondeu a satisfação pelo momento, afirmando que "o Paços foi, claramente, um justo vencedor".
A festa pacense contou também no relvado com Luiz Phellype, goleador da equipa até à sua saída para o Sporting, em janeiro, e segue, a seguir, em autocarro panorâmico até à autarquia pacense, onde os pacenses vão ser recebidos e homenageados pelo município.
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