Romancear a maternidade é silenciar sofrimento físico e psicológico. Sou mãe, sei bem como foi a surpresa das horas sem dormir, dos choros inexplicáveis.
Uma das minhas teimosias preferidas é acreditar nas pessoas. É verdade que já levei com uns tantos baldes de água fria, de água a escaldar, conspurcada, enfim, podem imaginar. Mas a teimosia mantenho-a.
A China quer que em Macau os jornalistas "amem" Macau e façam, por assim dizer, não o que esse "amor" lhes dita, mas o que o regime acha que favorece o sujeito amoroso.
Tradutora negra para escritor negro, tradutor asiático para escritora asiática e por aí fora até à loucura? Parece que o politicamente correcto é mesmo um império instalado e agridoce. E tudo isto porquê?
Estamos nas vésperas de fazer um contra-festejo desta realidade e, num ano, a esperança de voltarmos a assumir de estilo: viver a vida que vivíamos tem vindo a esfumar-se.
Não tenho grande empatia por discursos ideológicos cheios de mezinhas e queridices. Quem define o que são pessoas de bem? Para mim serão umas, para vós será outra coisa?
Precisamos de voto útil, que o eleitorado de direita perceba que dar o segundo lugar a Ventura vai aprisionar os outros partidos de direita, e condicionar a sua existência futura.
À mesa seremos cinco, não recordando o belo poema de José Luís Peixoto, mas antes por imposição pragmática que deriva desta pandemia que nos assaltou as vidas.
Todos temos, dentro de nós, uma teoria da conspiração, um sentimento de injustiça, um melindre que nos faz pensar, de forma pouca cristã (muito embora a maior parte dos cristãos que eu conheço e pratico deixem bastante a desejar a vários níveis): “caramba, eu ajudei tanto aquele/a tipo/a e agora é i
Hoje celebra-se o Dia internacional pela Eliminação da Violência Contra as Mulheres. Em Portugal, neste ano desastroso de 2020, já foram mortas trinta mulheres.