Vives a medo e pensas, com certa raiva, que afinal não só não és livre como estás sujeito ao que o mundo tem para te dar. E não vale a pena dizer que se a vida te dá limões será melhor fazer limonada (tão irritante esta frasezinha), porque se dá vírus vais fazer o quê?
Todos temos maus dias, é evidente, nada de especial, uns dias mais animados, outros dias lixados porque pagámos qualquer coisa com a qual não estávamos a contar.
Esta frase está escrita numa parede algures, veio parar às minhas mãos já não consigo precisar como ou porquê. O que significa é que não podemos ser teoricamente bonzinhos e uma desgraça quando toca à prática? Pois é mesmo isso. Bem sei que da teoria à prática podem ir continentes de distâncias, oce
A doença diminui. Não nos dá nada de positivo e, no caso do cancro, há ainda o estigma de se ficar a viver no fio muito ténue de se ser, durante uma vida inteira, sobrevivente desse mal.
A espada em cima da cabeça das mulheres é uma espada gigante, é uma guilhotina de dimensão bíblica, é constante e, muitas vezes, demasiadas vezes, manuseada por outras mulheres. Não há solidariedade.
Eu quero muito gostar da TAP, é assim como gostar do Pai Natal. A cada viagem a tarefa torna-se mais complicada, mas eu vou, num esforço cheio de patriotismo, dizendo que é mesmo assim, desconhecemos as circunstâncias, as complicações, que sabemos nós de tráfego aéreo e afins? Nada, eu não sei nada,
Escolhemos a nossa família lógica, nunca a biológica, ok, mas a lógica escolhemos, são as nossas pessoas, as que contam a nossa história, as que riem das coisas que recordamos, as que nos entendem no silêncio.
Não tenho nada contra Greta. Tenho contra muita gente que a desvaloriza por ser menor e outra tanta gente que questiona o espectáculo mediático à volta de uma jovem cujo discurso chega a muitos e incomoda outros tantos.
Em Tavira, discute-se uma nova ponte sobre o rio Gilão. O movimento de cidadãos “Tavira Sempre” tem se manifestado contra a ideia e só esta semana Câmara Municipal aceitou entrar em diálogo e ouvir o que as pessoas têm a dizer. Mas foi preciso polémica e uma petição a circular.
Para memória futura, a procuradora geral da República, Lucília Gago, lançou uma directiva com “orientações de actuação uniforme na área da violência doméstica”, e uma das propostas é a de ouvir crianças testemunhas de violência doméstica para “memória futura”.
Ser lixada por uma mulher que quer apenas ser just one of the boys [um dos rapazes] é uma coisa que me perturba e, ao fim de 31 anos de vida profissional, não há maneira de aceitar que assim seja.
Na ausência de uma política de promoção da leitura digna desse nome, pais e professores queixam-se do pouco interesse que as novas gerações demonstram ter por livros, sejam eles do que for (aventura, romance, policial, fantasia, poesia...).
Fará amanhã uma semana que a Europa ficou um lugar mais perigoso, menos humano. A reforma das regras europeias de asilo face à situação no Mediterrâneo foi chumbada por dois votos.