“Foi estabelecido com certeza que foram utilizados seis mísseis balísticos ATACMS de fabrico norte-americano”, afirmou o Ministério da Defesa russo num comunicado citado pela agência francesa AFP.
O ministério disse que dois dos mísseis foram abatidos e os restantes “desviados por equipamento de guerra eletrónica”.
A Ucrânia anunciou hoje ter atacado um terminal petrolífero na região fronteiriça russa de Bryansk, mas não informou sobre o ataque ao aeródromo em Taganrog.
O Presidente da Rússia, Vladimir Putin, descreveu os ataques ucranianos em solo russo com armas ocidentais como uma “linha vermelha”.
Em 21 de novembro, a Rússia disparou pela primeira vez os novos mísseis hipersónicos Oreshnik contra uma fábrica em Dnipro, no sudeste da Ucrânia, em resposta à utilização de armas ocidentais contra o seu território.
Na altura, Putin avisou o Ocidente que poderia usar os novos mísseis contra os aliados da Ucrânia na NATO que autorizassem Kiev a usar os seus mísseis de longo alcance para atacar território da Rússia.
Putin disse na terça-feira que um número adequado dos novos mísseis balísticos de médio alcance Oreshnik minimizava a necessidade de as forças armadas utilizarem armas nucleares.
Moscovo enalteceu a capacidade de destruição deste novo míssil, para o qual, segundo afirma, o Ocidente não tem resposta.
Em resposta aos bombardeamentos contra as suas infraestruturas e cidades, a Ucrânia intensificou os ataques às instalações energéticas russas para perturbar a logística do exército de Moscovo, que ainda ocupa quase 20% do território ucraniano.
A guerra russa contra a Ucrânia começou em fevereiro de 2022, com uma invasão destinada a “desmilitarizar e desnazificar” o país vizinho, como justificou Putin na altura.
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