“Não é possível dizer [concretizar um bom resultado]. Numa empresa, posso fixar um aumento de vendas. Agora, o PS tem mais 63 câmaras do que nós [PSD]. O nosso objetivo é reduzir. Não para 62 ou 61. Queremos reduzir esses 63 de forma razoável, que se veja e que seja visível. Não é reduzir duas nem três. É mais do que isso”, afirmou, em resposta a questão da Lusa, à margem de uma arruada e comício no centro histórico de Ponta Delgada, na ilha de São Miguel, Açores.
Manifestando “confiança” no trabalho que se fez, numa campanha de proximidade e quase porta a porta, Rio não quis falar nas sombras da oposição interna, por não querer “contribuir para qualquer instabilidade interna”, pois tem como papel “contribuir para a unidade”.
“Todo o trajeto que se fez dá-me confiança de que vai ter resultados. Não há milagres mas, bem feito, potencia um resultado melhor. E foi bem feito [o trabalho de campanha autárquica]”, frisou o social-democrata no segundo dia de visita aos Açores, onde quis encerrar a campanha nacional do partido tendo em vista as autárquicas de domingo, assinalando a vitória do PSD nas eleições regionais de 2019.
Rio disse ainda estar “confiante em toda a gestão” feita pelo PSD “desde há mais um ano a esta parte”, e que “passou pela nomeação de uma comissão autárquica competente, com gente que sabe sobre autarquias, “gente competente, com experiência”.
Nos Açores, o PSD tem a presidência em cinco das 19 Câmaras Municipais, tendo conquistado uma em 2017 ao PS (a do Nordeste).
São candidatos à Câmara de Ponta Delgada Pedro Nascimento Cabral (PSD), André Viveiros (PS), Vera Pires (BE), Luís Miguel Quental (IL), Luís Franco (Chega), Rui Teixeira (CDU) e Dinarte Pimentel (PAN).
Em 11 eleições autárquicas livres, o PSD presidiu quase sempre à Câmara de Ponta Delgada, com exceção do mandato 1989-1993, em que socialistas em coligação com o CDS-PP ‘tiraram’ a autarquia aos sociais-democratas.
As eleições autárquicas realizam-se no próximo domingo, dia 26.
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