"Pedi ao Exército israelita para preparar um plano para permitir que os habitantes de Gaza saiam voluntariamente", afirmou em comunicado.
O objetivo é permitir "a saída de qualquer residente de Gaza que deseje, para qualquer país que os aceite", acrescentou.
"O plano incluirá opções de saída através das passagens terrestres, assim como medidas especiais para saídas por mar e ar", completou.
A instrução parece integrada na polémica ideia apresentada por Trump de "limpar" Gaza e transferir os seus habitantes para países próximos, como o Egito e a Jordânia.
Na terça-feira, durante uma reunião com o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, Trump foi além e propôs que os Estados Unidos assumam "o controlo da Faixa de Gaza" e a transformem num destino turístico de luxo.
Katz celebrou "o plano audacioso de Trump, que permitiria a uma ampla parte da população de Gaza a realocação em diversos lugares do mundo".
O ministro considerou que isso ajudará os moradores de Gaza que desejarem a "integrar-se bem nos países de acolhimento e também facilitará o avanço dos programas de reconstrução para uma Gaza desmilitarizada e livre de ameaças".
Katz não explicou se o plano contempla a permissão de trânsito por Israel dos habitantes de Gaza que desejarem partir para o exílio.
Neste momento, Israel proíbe que os habitantes de Gaza deixem o território e o único ponto de passagem para o Egito está aberto apenas para transferências médicas, que acontecem de maneira muito limitada.
Além disso, o único aeroporto de Gaza foi destruído durante a Segunda Intifada (2000-2005) e o território não possui um porto para o transporte de passageiros.
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