
“Com o início da operação ‘Carruagens de Gideão’ em Gaza, conduzida com grande força pelo comando das Forças de Defesa de Israel (FDI), a delegação do Hamas em Doha anunciou o seu regresso às negociações sobre os reféns, em contraste com a sua anterior posição de rejeição”, declarou Katz, num comunicado divulgado pela imprensa israelita.
Katz sublinhou que o movimento islamita palestiniano regressou às negociações sem que Israel permita o reinício da ajuda humanitária em Gaza – interrompida desde 02 de março -, o que, considerou, “não é necessário”, e sem um cessar-fogo.
“O heroísmo dos soldados das FDI, a unidade do povo e a determinação dos dirigentes políticos aumentam as hipóteses de recuperar os reféns”, afirmou Katz.
Na sexta-feira, as forças armadas israelitas anunciaram o início da expansão da ofensiva terrestre na Faixa de Gaza como parte dos objetivos de Israel para a guerra em Gaza: a libertação dos reféns ainda detidos em Gaza e a derrota do Hamas.
Os meios de comunicação social palestinianos referem que o primeiro grande alvo das forças israelitas parece ser a cidade de Deir al-Bala’a, no centro do enclave, da qual as forças israelitas se aproximaram com artilharia pesada e ataques aéreos.
Deir al-Bala’a é uma das poucas zonas de Gaza onde as tropas terrestres ainda não atuaram durante a guerra em curso desde outubro de 2023.
Anteriormente, as forças operaram nos arredores, mas não no interior da cidade. Além disso, a cidade fica a sul do campo de deslocados de Al Mawasi, onde centenas de milhares de palestinianos se refugiaram desde o início dos bombardeamentos israelitas.
As autoridades de Gaza elevaram hoje para quase 53.300 o número de mortos resultante da ofensiva militar israelita contra o enclave, desde o seu início, após os ataques levados a cabo a 7 de outubro de 2023 pelo Hamas e outros grupos palestinianos, que causaram cerca de 1.200 mortos e perto de 250 raptados, segundo o balanço oficial fornecido pelas autoridades israelitas.
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