“Não desistiremos da nossa exigência pela libertação incondicional de todos os sequestrados que estão reféns na Faixa de Gaza. Assim como insistimos em acompanhar o povo de Israel durante estes anos trágicos”, declarou Javier Milei.

No primeiro dia de visita ao país, o Presidente da Argentina recordou também os ataques terroristas ocorridos contra a Embaixada de Israel e a Associação Mutual Israelita Argentina, nos anos de 1990, que fizeram mais de 100 mortos.

Nesse sentido, destacou que o “combate contra o terrorismo” é algo que une os dois países: “Israel, na sua recusa à rendição cobarde perante o terrorismo, é hoje um farol que ilumina o caminho da liberdade e o compromisso com a civilização.”

Por seu lado, Isaac Herzog assegurou que ambas as nações celebram “não só 75 anos de relações bilaterais, como também um feito histórico” de laços comuns.

“Senhor Presidente, o Estado de Israel sempre recordará o seu apoio explícito ao direito de Israel se defender, a sua determinação de ver com os seus próprios olhos as horríveis atrocidades cometidas contras os cidadãos israelitas”, acrescentou Herzog, referindo-se aos ataques do Hamas em 07 de outubro de 2023.

O chefe de Estado latino-americano já tinha manifestado em situações anteriores a sua admiração pelo judaísmo e insinuado a possibilidade de adotar como sua religião, algo que ainda não formalizou.

A sua viagem a Israel, onde também se reunirá com o primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, é a segunda que faz ao país desde que tomou posse como Presidente da Argentina, depois de uma visita oficial em fevereiro de 2024.