Em nota oficial, a Marinha anunciou que no primeiro semestre deste ano foram realizadas “166 ações de busca e salvamento das quais resultaram 86 vidas salvas, o que representa neste primeiro semestre de 2020 uma taxa de sucesso do serviço de 100%”.
A nota sublinha ainda a existência de 67 alertas falsos, justificados “na maioria das vezes”, com a incorreta utilização dos equipamentos de segurança a bordo “nomeadamente, as radiobalizas e o digital Selective call (DSC) dos navios ou embarcações, que emitem os alertas”.
Todas as ações foram realizadas através dos Centros de Coordenação de Busca e Salvamento Marítimo de Lisboa e de Ponta Delgada e ainda do Subcentro de Coordenação de Busca e Salvamento do Funchal, em colaboração com várias entidades, entre elas, a Força Aérea Portuguesa, a Autoridade Marítima Nacional e o INEM - Centro de Orientação de Doentes Urgentes no Mar (CODU-Mar).
“Os Centros Coordenação de Busca e Salvamento Marítimo nacionais são operados por militares da Marinha num regime de trabalho de 24 horas por dia e 7 dias por semana, garantindo a coordenação de todas as ações "search and rescue" [busca e salvamento] nas Regiões de Busca e Salvamento Nacionais”, adita o comunicado.
Sob a responsabilidade nacional de busca e salvamento marítimo da Marinha está uma área com cerca de 6.000.000 Km2, “o que equivale a 63 vezes a área terrestre nacional”, frisa a Marinha.
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