“A pressão sobre o regime sionista deve aumentar de dia para dia”, afirmou Khamenei numa reunião com cerca de 3.000 professores e educadores do país por ocasião do “Dia Nacional do Professor”, segundo a agência estatal IRNA.
Segundo Ali Khamenei, os sionistas (israelitas
) e os seus apoiantes americanos e europeus não podem eliminar a questão de Gaza da agenda da opinião pública mundial.
Khamenei criticou ainda a repressão aos protestos estudantis, especialmente nas universidades americanas, onde inúmeras pessoas foram presas, algumas de forma violenta.
“Vejam o que os americanos e as instituições relacionadas com a oposição a Israel estão a fazer. Os universitários (nos EUA) não causaram destruição, não mataram ninguém, não atearam fogo a nenhum lugar e não partiram vidros e, mesmo assim, é assim que estão a ser tratados”, frisou.
O líder supremo do Irão considerou que a Palestina “deve regressar aos seus donos originais”, denunciando o que considera a ocupação israelita dos territórios palestinianos, reiterando a sua rejeição à normalização das relações entre alguns países árabes e Israel.
“A normalização das relações com o regime sionista nunca resolverá o problema do Médio Oriente”, entendeu.
Egito, Jordânia, Emirados Árabes Unidos, Barein e Marrocos são alguns dos países que, até agora, restabeleceram relações com Israel.
Em outubro, o líder supremo do Irão tinha alertado que normalizar as relações com Israel era “apostar no cavalo errado”, numa referência à possível aproximação entre Riade e Telavive.
A República Islâmica do Irão, que não reconhece Israel como Estado, lidera o chamado “Eixo da Resistência” contra Telavive.
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