Serão enviados para a zona um contratorpedeiro e dois aviões de patrulha marítima P-3C, precisou o porta-voz do executivo, Yoshihide Suga.
“Trata-se de uma missão visando garantir a paz e a estabilidade no Médio Oriente, assim como assegurar a segurança dos navios que asseguram o transporte para o Japão”, sublinhou, adiantando que 90% das importações de petróleo do país provêm da região.
A decisão ocorre após ataques este ano contra petroleiros no Golfo, entre os quais um navio japonês, assim como contra infraestruturas petrolíferas sauditas.
Washington, outros Estados ocidentais e a Arábia Saudita acusam Teerão, que nega qualquer envolvimento.
As atividades de patrulha das forças japonesas não ocorrerão no estreito de Ormuz, onde opera uma coligação dirigida pelos Estados Unidos, precisou à agência France-Presse um porta-voz do Ministério da Defesa.
As Forças de Autodefesa (nome do exército japonês) vão operar em alto mar no golfo de Omã, no norte do mar de Omã e no golfo de Aden, explicou.
Esta é a primeira decisão deste tipo tomada por Tóquio desde a aprovação de novas leis de defesa em 2016, que alargam as prerrogativas das Forças de Autodefesa ao estrangeiro.
A missão tem a duração prevista de um ano, com possibilidade de renovação.
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