“Estamos a investigar anúncios que foram erroneamente suspensos, e perguntas de anunciantes que estão a ter dificuldades em ajustar as suas campanhas. Estamos a trabalhar para resolver estes problemas rapidamente”, escreveu terça-feira, no Twitter, um gestor de produtos publicitários do Facebook, Rob Leathern.
O gigante das redes sociais anunciou em setembro que nenhuma nova publicidade política poderia ser transmitida nas suas plataformas na semana anterior às eleições, para limitar o risco de desinformação ou de tentativas de perturbar as eleições, que são mais difíceis de controlar nos últimos dias da campanha.
Por outro lado, os anúncios já aprovados podem permanecer em linha.
Em outubro, o Facebook acrescentou que toda a publicidade sobre questões sociais ou políticas seria banida nos Estados Unidos até ao encerramento das urnas, a 03 de novembro.
Muitos funcionários democratas queixaram-se de suspensões abusivas por parte da rede social.
“Todos os consultores e anunciantes democratas com quem falei esta manhã (incluindo eu próprio) estão a trabalhar para voltar a colocar anúncios ´online` que o Facebook retirou por engano”, disse no Twitter, na terça-feira, o responsável pela estratégia dos democratas, Eric Reif.
O Facebook é acusado de deixar passar anúncios da campanha de Trump que visam os principais Estados americanos, alegando que o dia das eleições foi terça-feira.
Segundo um artigo do Financial Times, a rede social retirou estes anúncios, mas após terem sido vistos por cerca de 200.000 pessoas, principalmente na Florida, Arizona e Geórgia.
Mark Zuckerberg, proprietário do Facebbok, foi hoje interrogado por uma comissão do Senado, juntamente com os responsáveis do Twitter e da Google.
Os senadores republicanos acusaram as plataformas de serem tendenciosas contra o seu partido, enquanto os democratas os acusaram de não moderarem suficientemente as plataformas contra o incitamento ao ódio e à violência e de desinformação veiculada nas mensagens do presidente.
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