Em resposta escrita, o município escusou-se a revelar quais as razões que levaram ao atraso na conclusão da obra, se houve agravamento de custos e se vão ser apuradas responsabilidades.
Adjudicada por cerca de 800 mil euros, a empreitada foi consignada em março de 2017, com um prazo de execução de sete meses e meio, tendo na altura o presidente da Câmara, Miguel Costa Gomes, dito que o objetivo era que no ano letivo seguinte o equipamento estivesse “em plenas condições de funcionamento”.
Em setembro, numa visita ao local, Costa Gomes anunciava que o pavilhão estava “em fase final de construção”.
No entanto, no ano letivo 2017/2018 a escola manteve-se sem pavilhão para as aulas de Educação Física.
A EB 1,2,3 de Fragoso começou a funcionar em outubro de 1999, tendo ao longo dos anos havido várias manifestações de alunos, pais e professores devido à inexistência de um pavilhão desportivo.
O pavilhão chegou a estar previsto na parceria público-privada (PPP) Barcelos Futuro, lançada pelo executivo de Fernando Reis (PSD).
Entretanto, em 2009 a Câmara mudou para o PS e aquela PPP acabaria por ser suspensa, uma decisão justificada pelo atual executivo com os “incomportáveis e inadmissíveis” encargos financeiros que a parceria acarretaria para o município.
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