“Este ano, serão financiadas 110 candidaturas, correspondendo a um aumento de 104% em relação a 2019 (ano em que foram apoiadas 54). Com uma dotação inicial de 1,7 milhões de euros, esta linha de apoio contou com um reforço financeiro de 720 mil euros, anunciado no final do mês passado pela ministra da Cultura, reforço que veio permitir financiar adicionalmente 33 projetos”, refere a DGArtes num comunicado hoje divulgado.
As candidaturas aos concursos de apoio a projetos no domínio da Criação e Edição abriram no dia 29 de maio e encerraram em 02 de julho.
Em 15 de outubro, a Plateia — Associação de Profissionais das Artes Cénicas alertou para o atraso na divulgação dos resultados deste e dos outros dois concursos do Programa de Apoio a Projetos (Programação e Desenvolvimento de Públicos e de Internacionalização, cujos resultados foram, entretanto, tornados públicos), que deveriam ter sido conhecidos em setembro.
Estes três concursos contemplaram todas as áreas artísticas, desde o circo contemporâneo e artes de rua, a dança, música e teatro, nas artes performativas, à arquitetura, artes plásticas, design, fotografia e novos media, nas artes visuais, aos quais se juntava o cruzamento disciplinar.
No domínio da Criação serão apoiadas 62 candidaturas (56% do total), nos da Criação e edição 34 (31%) e, no da Edição, 14 (13%).
“Relativamente à distribuição por área artística, serão apoiadas 22 candidaturas na área de teatro (20% do total de candidaturas apoiadas), 21 na área de música (19%), 21 na área de cruzamento disciplinar (19%), 19 na área de dança (17%), 11 na área de artes plásticas (10%), 6 na área de fotografia (5%), 5 na área de arquitetura (5%), 2 na área de novos media (2%) e 2 na área de circo contemporâneo e artes de rua (2%)”, lê-se no comunicado.
Para o concurso de apoio a projetos no domínio da Criação e Edição, foram criados este ano quatro patamares de apoio de 10 mil, 20 mil, 30 mil e 40 mil euros, destinados a “apoiar a conceção, execução e apresentação de obras, residências artísticas e a interpretação de repertório (nomeadamente na área da música) e/ou apoiar projetos na vertente da edição e publicação nacional de uma obra em suporte físico ou digital”.
No patamar de 10 mil euros serão apoiadas 37 candidaturas (23 de artes performativas, 11 de artes visuais e 3 de cruzamento disciplinar), no de 20 mil euros 35 (17 de artes performativas, 10 de cruzamento disciplinar e 8 de artes visuais), no de 30 mil euros 17 (10 de artes performativas, 5 de cruzamento disciplinar e 2 de artes visuais) e, no de 40 mil euros, 21 (14 de artes performativas, 4 de artes visuais e 3 de cruzamento disciplinar).
Os projetos devem ser executados “no período de um ano, até 31 de dezembro de 2021, devendo prever obrigatoriamente atividade pública, em formato presencial, virtual ou misto, nas seguintes áreas artísticas: artes performativas (circo contemporâneo e artes de rua, dança, música e teatro), artes visuais (arquitetura, artes plásticas, design, fotografia e novos media) e cruzamento disciplinar”.
A DGArtes, no comunicado hoje divulgado, salienta que, “este ano, o programa possibilitou a apresentação de projetos de Edição, nas mesmas condições e para os mesmos patamares de financiamento dos projetos de Criação, respondendo, assim, às necessidades de uma atividade em crescimento nas áreas artísticas acima referidas”.
Este ano foram analisadas pela DGArtes 506 candidaturas para o concurso de apoio a projetos no domínio da Criação e Edição, “face às 169 do ano passado (o que corresponde a um aumento de 199%)”.
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