
“O Riso e a Faca” teve uma primeira exibição em maio na secção ‘Un Certain Regard’ do Festival de Cinema de Cannes, em França, valendo à atriz Cleo Diára um prémio de representação.
O filme segue a história de Sérgio, um engenheiro ambiental que viaja para “uma metrópole da África Ocidental”, para trabalhar numa organização não-governamental e ajudar a decidir sobre a construção de uma estrada entre o deserto e a selva, lê-se na sinopse das produtoras Uma Pedra no Sapato e Terratreme Filmes.
Enquanto se ambienta a um novo território, Sérgio “envolve-se numa relação íntima, mas desequilibrada com dois habitantes da cidade, Diara e Gui. À medida que se adentra nas dinâmicas neocoloniais da comunidade de expatriados, esse laço frágil torna-se o seu único refúgio perante a solidão ou a barbárie”.
Rodado em África, o filme conta com as interpretações de Sérgio Coragem, Cleo Diára e Jonathan Guilherme nos principais papéis.
“O Riso e a Faca” não tem ainda data confirmada de estreia nos cinemas portugueses, mas chega em julho às salas francesas.
“Foi vendido para oito países e há mais em negociação”, referiu à Lusa a programadora Cíntia Gil, que, juntamente com a produtora e realizadora Filipa Reis, fundou a distribuidora cinematográfica Magenta.
Pedro Pinho, que cofundou o coletivo de produção Terratreme Filmes, é autor de, entre outros, “Fábrica de nada” (2017), “Bab Sebta”, com Frederico Lobo, a média-metragem “Um fim do mundo” e o documentário “As cidades e as trocas”, correalizado com Luísa Homem.
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