O Centro Nacional de Tecnologia para Semicondutores [National Semiconductor Technology Center] vai ser financiado com base na Lei Chips e Ciência, de 2022.
Este texto pretende revigorar o setor dos microprocessadores para computador nos EUA, via dezenas de milhares de milhões de dólares em apoio governamental seletivo.
Os principais protagonistas desta indústria reuniram-se no espaço da Casa Branca para discutir como é que o Centro deveria ordenar as prioridades relativas à investigação e à formação dos trabalhadores para uma indústria preparada para a expansão, graças ao apoio governamental.
A pandemia do novo coronavírus expôs os riscos para a economia e a segurança nacional dos EUA de uma excessiva dependência de Taiwan em microprocessadores avançados, ao passo que a emergência da inteligência artificial (IA) deve pressionar a procura para novos e mais inovadores microprocessadores.
“Este é um momento de inflexão na indústria”, disse a secretária do Comércio, Gina Raimondo ao grupo. “Não apenas porque estamos perigosamente dependentes de um único país para muitos dos nossos chips, mas porque a IA vai conduzir a uma explosão da procura por chips, chips mais sofisticados, chips mais eficientes em termos de energia, chips mais baratos”.
O Centro vai ajudar a financiar a conceção e prototipagem de novos chips, bem como formar trabalhadores para o setor.
As empresas reconhecem que precisam de uma força laboral qualificada para capitalizarem o financiamento de 39 mil milhões de dólares, disponibilizado pelo governo do presidente Joe Biden, para construção e expansão de fábricas de chips.
Raimondo antecipou uma série de anúncios de investimentos pelas empresas nas próximas seis a 12 semanas.
A necessidade de trabalhadores altamente qualificados também vai crescer rapidamente. O Departamento do Trabalho quantifica em 375 mil o número de pessoas empregadas na produção de chips de computador e em 82.830 dólares o respetivo salário médio anual.
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