A oposição venezuelana convocou, no sábado, novos protestos em todo o país para segunda-feira, 1.º de Maio, contra a "ditadura" e para reivindicar eleições e um novo tribunal, após um mês de manifestações que fizeram 29 mortos.
O papa Francisco afirmou hoje que a Santa Sé está disponível para ser facilitadora de uma solução para a crise na Venezuela, mas mediante "condições muito claras".
Cerca de trinta pessoas concentraram-se hoje numa vigília junto ao consulado da Venezuela, em Lisboa, onde rezaram por uma mudança, um "25 de abril" no país, como afirmou à agência Lusa o venezuelano Christian Hohn.
Cerca de 30 pessoas, sobretudo ex-emigrantes na Venezuela e luso-descendentes, participaram hoje, no Funchal, numa vigília contra a crise social e política que atravessa aquele país da América Latina, onde reside uma das maiores comunidades portuguesas.
Os Estados Unidos de América (EUA) expressaram hoje preocupação pela decisão da Venezuela de iniciar o processo para sair da Organização de Estados Americanos (OEA), sublinhando, no entanto, que isso dependerá do sucessor do Presidente Nicolás Maduro.
O Presidente norte-americano, Donald Trump, afirmou hoje que “a Venezuela é um desastre” e que falta ver “o que acontece” após o anúncio de Caracas de que vai abandonar a Organização dos Estados Americanos (OEA).
A conselheira da comunidade portuguesa na Venezuela Maria de Lurdes Almeida acusou hoje o PCP de “blasfemar e mentir” sobre a crise social e política na Venezuela, lamentando a ausência de “um voto único de solidariedade” do parlamento português.
O presidente do Parlamento Europeu, Antonio Tajani, defendeu hoje que “um calendário eleitoral que abra caminho a eleições livres e transparentes é a única saída para a atual catástrofe política” que se vive na Venezuela.
O Parlamento Europeu condenou hoje a "repressão brutal" exercida pelas forças de segurança venezuelanas e "grupos armados irregulares" contra manifestações pacíficas, da qual resultaram já 27 mortos, e exigiu a libertação imediata de todos os presos políticos.
A ministra venezuelana de Relações Exteriores, Delcy Rodríguez, anunciou hoje que, a partir de quinta-feira, a Venezuela iniciará a sua saída oficial da Organização de Estados Americanos (OEA).
Um jovem estudante de 20 anos de idade morreu hoje, em Caracas, ao ser atingido por uma bomba de gás lacrimogéneo, elevando para 28 o número de mortos durante as manifestações registadas nas últimas semanas na Venezuela.
Pelo menos 12 pessoas faleceram e outras 21 ficaram feridas durante um motim entre presos do Internado Judicial José António Anzoátegui, também conhecido como Puente Ayala, situado em Barcelona, 250 quilómetros a leste da capital venezuelana, Caracas.
O Supremo Tribunal da Venezuela pediu na terça-feira a resolução de conflitos através do diálogo e condenou a violência registada nas manifestações antigovernamentais nas últimas semanas.
A Amnistia Internacional (AI) alertou hoje que as autoridades venezuelanas utilizam a justiça para perseguir e punir dissidentes e líderes da oposição, no que a organização diz ser uma “caça às bruxas”, quando aumentam os protestos violentos no país.
A chefe da diplomacia da Venezuela advertiu, na terça-feira, que o país vai retirar-se da Organização dos Estados Americanos (OEA) caso o bloco realize uma reunião de ministros dos Negócios Estrangeiros sem o aval de Caracas.
O Ministério Público (MP) venezuelano confirmou hoje que 26 pessoas morreram no país nas últimas três semanas, durante as manifestações pró e contra o Governo do Presidente, Nicolás Maduro.
A organização Fórum Penal Venezuelano (FPV) indicou este domingo que estão atualmente detidas 777 pessoas devido aos protestos antigovernamentais que decorreram no país entre 4 e 22 de abril (sábado).
O Governo da Venezuela distribuiu este sábado quase dez mil sacos com comida a uma comunidade no oeste de Caracas, onde vários estabelecimentos foram saqueados na quinta-feira e onde ocorreram confrontos violentos, em que morreram 12 pessoas.
Duas centenas de pessoas manifestaram-se este sábado no Funchal, ilha da Madeira, contra a "ditadura" do Presidente venezuelano, Nicolás Maduro, e pela realização de eleições livres na República Bolivariana da Venezuela.
A Igreja Católica espera que a chegada à Venezuela da imagem peregrina de Nossa Senhora de Fátima contribua para a paz no país e para que os venezuelanos possam dirimir as suas diferenças democraticamente.
Pelo menos 10 pessoas morreram na noite de quinta para sexta-feira durante o saque a uma padaria na localidade de El Valle, a sul da capital da Venezuela, Caracas, segundo a imprensa local.
A comunidade de ex-emigrantes madeirenses na Venezuela, atualmente estabelecida na região autónoma, encara com grande apreensão o caos social e económico em que mergulhou o país e procura ajudar familiares e amigos, sobretudo através do envio de medicamentos.
Uma pessoa morreu e pelo menos outras cinco ficaram feridas nas últimas horas na Venezuela, elevando para 10 o número de mortes ocorridas durante os protestos contra o Governo venezuelano, que se intensificaram nas últimas três semanas.
Nove governos da América Latina condenaram a violência na Venezuela e lamentaram as vítimas mortais nos protestos a favor e contra o Presidente Nicolás Maduro, indicaram num comunicado conjunto, difundido em Bogotá.