Deputados do PSD defenderam esta terça-feira, junto do embaixador venezuelano em Lisboa, uma "particular proteção" aos portugueses que vivem na Venezuela e fizeram "um pedido veemente" para que os lusovenezuelanos detidos tenham acesso a apoio diplomático e a defesa.
O ministro dos Negócios Estrangeiros português lamentou hoje a morte de mais de 50 pessoas devido à "violência política" na Venezuela e garantiu que as autoridades portuguesas estão "inteiramente disponíveis" para prestar apoio consular aos lusovenezuelanos detidos.
Pelo menos três pessoas morreram na segunda-feira, na Venezuela, na sequência dos protestos, que decorrem desde o início de abril em todo o país, indicou o Ministério Público (MP) venezuelano.
Um oficial general venezuelano denunciou hoje no Ministério Público (MP) da Venezuela que as forças armadas estão a formar um grupo de franco-atiradores para dispararem sobre manifestantes da oposição.
O político da oposição venezuelana Henrique Capriles Radonski disse no domingo que 2.632 pessoas foram detidas em 51 dias de protestos contra o Governo do Presidente, Nicolás Maduro, e que estes causaram 48 mortos e 13.000 feridos.
Pelo menos 120 pessoas ficaram feridas no sábado em manifestações na área metropolitana de Caracas, estando três delas em "estado clínico delicado", denunciou a oposição venezuelana, que acusou os agentes de segurança do Estado de violência.
A oposição venezuelana anunciou este sábado que vai continuar a marchar todos os dias até que sejam marcadas eleições que permitam afastar o Presidente Nicolás Maduro do poder.
O presidente da Rádio Caracas Televisão (RCTR), Marcel Granier, afirmou este sábado que a única solução para a crise venezuelana passa pelo presidente Nicolás Maduro deixar o poder e por se constituir "um governo de transição" que convoque eleições.
A crise que a Venezuela atravessa está a atingir um nível “verdadeiramente dramático” e a “solução verdadeira” é a realização de eleições, defendeu o secretário de Estado do Vaticano, Pietro Parolin.
Um luso-descendente faleceu na Venezuela, durante um protesto contra o Governo do Presidente Nicolás Maduro, em San António de los Altos, 30 quilómetros a sul de Caracas, confirmaram hoje à agência Lusa fontes da comunidade portuguesa local.
O Brasil prepara um "plano de contingência" contra o possível e "indesejado" agravamento da crise na Venezuela que poderia desencadear a uma forte onda migratória, anunciou hoje o ministro da Defesa brasileiro Raul Jungmann.
O Governo português tem respondido aos pedidos de apoio da comunidade portuguesa na Venezuela para satisfazer "necessidades básicas", como problemas de saúde ou famílias carenciadas, disse hoje o ministro dos Negócios Estrangeiros, no final de uma audição parlamentar.
A oposição venezuelana realizou, durante várias horas, concentrações em pelo menos 100 localidades do país, no âmbito de uma ação de protesto contra o regime do Presidente Nicolás Maduro.
Um arquiteto português e a filha foram assassinados na quinta-feira por três homens armados que assaltaram a sua casa, em vilas de San Diego, no estado venezuelano de Carabobo, disseram fontes da comunidade à Lusa.
A morte de uma pessoa na quarta-feira elevou para 46 o número de vítimas motais nos protestos contra e a favor do Presidente Nicolas Maduro, que se intensificaram desde o início de abril.
Um pessoa morreu e pelo menos 144 ficaram feridas esta quarta-feira, em Caracas, quando a Guarda Nacional Bolivariana (polícia militar) e a Polícia Nacional Bolivariana reprimiram uma manifestação contra o Governo do Presidente Nicolás Maduro.
O parlamento da Venezuela, controlado pela oposição, aprovou na terça-feira um acordo sobre a "inconstitucionalidade e nulidade" do decreto presidencial que convoca a formação de uma Assembleia Constituinte.
Centenas de civis, manifestantes da oposição, estão a ser submetidos a julgamentos em tribunais militares, uma situação que viola a Constituição da Venezuela e os direitos humanos, denunciou hoje o presidente do parlamento.
A oposição venezuelana está decidida a continuar a protestar contra o Governo do Presidente Nicolás Maduro, apesar do notório aumento da repressão policial, uma situação que tem obrigado os venezuelanos a mudarem as rotinas diárias.
A câmara municipal de Manaus, capital do Estado brasileiro do Amazonas, decretou o estado de emergencial social devido ao intenso processo de imigração dos indígenas da etnia Warao, da Venezuela.
O Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV, no poder) iniciou a preparação dos militantes "para qualquer tipo de cenário", que inclui treino militar, de defesa e antimotim.
A oposição venezuelana, reunida na Mesa da Unidade Democrática (MUD), anunciou que não vai participar na Assembleia Nacional Constituinte, convocada pelo Presidente, Nicolás Maduro, com a qual pretende mudar Lei Fundamental, vigente desde 1999.
O Papa Francisco pediu aos bispos venezuelanos para fazerem o possível para estabelecerem pontes de diálogo entre o Governo do Presidente Nicolás Maduro e a oposição, de forma a se encontrar uma solução para a crise na Venezuela.
Dezenas de mulheres luso-descendentes saíram este sábado às ruas de Caracas para "ajudar" as venezuelanas na luta contra a "opressão", para pedir eleições, que sejam libertados os presos políticos, que cesse a repressão policial e contra a Assembleia Constituinte.