O secretário-geral da ONU, António Guterres, mostrou-se preocupado com a situação na Venezuela e pediu "gestos concretos" de todos os envolvidos para resolver os problemas do país.
A polícia antimotim venezuelana utilizou hoje granadas de gás lacrimogénio para dispersar pequenos grupos de manifestantes em Caracas, no segundo dia consecutivo de protestos contra o Presidente venezuelano Nicolás Maduro.
O deputado do PSD/Madeira Carlos Rodrigues afirmou hoje que a situação na Venezuela é “um descalabro total”, sendo provocada por um “facínora que está agarrado ao poder”.
Mais de 400 pessoas foram detidas pelas autoridades venezuelanas após as manifestações contra o Presidente Nicolás Maduro, na quarta-feira, que foram reprimidas pela Guarda Nacional Bolivariana (GNB, polícia militar).
Uma mulher de 23 anos morreu esta quarta-feira no Estado venezuelano de Táchira (oeste), próximo de onde decorria uma manifestação contra o Governo, que se tornou violenta, relataram testemunhas, mas as autoridades ainda não esclareceram as circunstâncias da morte.
O representante interino dos EUA na Organização dos Estados Americanos (OEA), Kevin Sullivan, recusou esta quarta-feira a "acusação infundada" feita pelo Presidente venezuelano, Nicolás Maduro, de o seu país estar a organizar um golpe de Estado na Venezuela.
Dezenas de milhar de venezuelanos saíram às ruas de Caracas para protestar contra o que dizem ser uma rutura do regime constitucional, para pedir o fim da "ditadura" e a convocação de eleições.
Um jovem de 17 anos morreu, após ter sido baleado na cabeça, durante protestos na capital da Venezuela contra o Presidente, Nicolas Maduro, divulgou a imprensa local.
Os dirigentes do PCP reiteraram esta quarta-feira o apoio do partido português ao regime venezuelano, denunciando aquilo que consideram ser uma "criminosa campanha de ingerência e de desestabilização do imperialismo e das forças da reação interna".
O presidente do Governo da Madeira, Miguel Albuquerque, disse hoje a situação de radicalização na Venezuela não pode durar “muito tempo”, admitindo que se regista um regresso de muitos dos emigrantes naquele país. Augusto Santos Silva, ministro dos Negócios Estrangeiros, diz que o Governo português
O Governo dos Estados Unidos disse na terça-feira que armar centenas de milhares de civis na Venezuela "levará ao desastre", após o Executivo de Nicolás Maduro ter aprovado a ampliação da Milícia Bolivariana para 500 mil civis armados.
O Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, ordenou às Forças Armadas Bolivarianas (FAB) que se dispersem por todo o país, antecipando o novo protesto convocado pela oposição, que deverá ocorrer na quarta-feira nos 24 estados.
O Presidente Nicolás Maduro anunciou hoje que aprovou um plano do ministro de Defesa da Venezuela, Vladimir Padrino López, para expandir a "milícia bolivariana" a 500 mil operacionais e equipar cada um deles com espingardas.
No poder há quatro anos, Nicolás Maduro, sucessor de Hugo Chávez - Presidente da Venezuela entre 1999 e 2013 -, tenta manter à tona um país oficialmente em emergência económica, onde aumenta a contestação interna, também de simpatizantes do "chavismo".
O arcebispo de Caracas pediu na quarta-feira ao Governo venezuelano que ponha fim à repressão violenta dos manifestantes e aos "coletivos", grupos de motociclitas armados, apoiantes do regime, que atacam opositores.
Duas pessoas morreram e outras 12 ficaram feridas durante protestos contra o Governo do Presidente Nicolás Maduro, nas últimas 24 horas na cidade de Barquisimeto, Estado venezuelano de Lara (centro do país), anunciou o governador local.
Vários estabelecimentos de três centros comerciais venezuelanos, entre os quais uma loja de um cidadão português, foram saqueados em Guarenas, uma cidade dormitório do Estado de Miranda (leste de Caracas), onde residem milhares de portugueses.
A transmissão de um desfile militar na Venezuela foi interrompida durante esta madrugada, quando populares lançaram ovos e pedras contra o carro que transportava o presidente Nicolás Maduro.
A Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) apelou hoje ao Governo venezuelano que afaste os militares do controlo das manifestações e garanta que os jornalistas não são detidos, ameaçados, agredidos ou limitados enquanto cobrem protestos nas ruas.
O presidente venezuelano assegurou no domingo que os distúrbios registados no país nos últimos dias foram provocados pelos seus opositores, que se preparam para regressar às ruas na segunda-feira, contra o Supremo Tribunal de Justiça.
O Governo venezuelano pediu aos países da América Latina para "tirarem o nariz da Venezuela" e não se intrometerem nos assuntos internos do país, acusando-os de defenderem interesses dos Estados Unidos.
Milhares de opositores ao Presidente venezuelano, Nicolas Maduro, protestaram nas ruas de Caracas em mais uma jornada de luta contra o Governo, que já levou à detenção de 67 pessoas.
O presidente argentino, Mauricio Macri, denunciou "violações de direitos humanos" na Venezuela e afirmou que, se continuarem, a posição da Argentina vai ser "de expulsão" do país do Mercosul, grupo de que está suspenso desde dezembro.
Henrique Capriles, figura principal da oposição na Venezuela e governador do Estado de Miranda (centro do país) foi declarado inelegível por um período de 15 anos, impedindo-o de se candidatar em 2018, segundo uma decisão das autoridades.