A TAP vai manter o voo de sábado para a Venezuela, depois de ter cancelado a ligação de terça-feira por falta de condições operacionais no aeroporto de Caracas.
O Governo norte-americano anunciou hoje que esta semana proibiu a entrada no país de 340 venezuelanos, entre os quais 107 diplomatas ligados ao regime do Presidente venezuelano Nicolás Maduro e respetivos familiares, indicou um porta-voz do Departamento de Estado.
Longas filas nos bancos, poucas pessoas nos comércios e dificuldades de transporte é o que enfrentam hoje os venezuelanos que retomaram as atividades depois do apagão que durante quase uma semana paralisou o país, constatou a agência lusa em Caracas.
A eurodeputada Ana Gomes defendeu hoje que “importa apurar” se Francisco Assis pediu ou não para intervir num debate de emergência sobre a Venezuela no Parlamento Europeu, situação que motivou a sua demissão de um cargo de coordenador.
O Presidente da República disse hoje que pronunciar-se sobre a situação vivida na Venezuela “não serve os interesses da comunidade portuguesa e, portanto, os interesses de Portugal”.
Vários portugueses radicados na Venezuela disseram hoje esperar que a TAP mantenha os voos para Caracas, depois ter cancelado a operação de hoje devido à falta de condições operacionais no aeroporto de Maiquetía, o principal do país.
O Banco Plaza, propriedade de empresários portugueses radicados na Venezuela, está inoperacional desde a passada quinta-feira, dia em que ocorreu um apagão que ainda mantém várias zonas do país às escuras.
O Chefe do Estado-Maior do Exército, general Nunes da Fonseca, afirmou hoje que houve uma "preparação mínima" para o caso de haver uma decisão política de retirar portugueses e lusodescendentes da Venezuela.
Os Estados Unidos anunciaram na noite de segunda-feira que estão a retirar todos os funcionários da sua embaixada na Venezuela, alegando a deterioração da situação naquele país sul-americano.
O voo que a TAP tinha previsto esta terça-feira para a Venezuela foi cancelado por falta de condições operacionais no aeroporto de Caracas, disse à Lusa fonte da companhia aérea.
O Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, prolongou hoje por 24 horas a suspensão de atividades laborais e escolares devido ao apagão que afeta o país desde a passada quinta-feira, anunciou o Governo em Caracas.
Juan Guaidó, autoproclamado presidente interino da Venezuela, entregou hoje um pedido à Assembleia Nacional para ser decretado o estado de emergência no país.
As autoridades de Caracas abriram hoje um corredor humanitário entre duas cidades venezuelanas e a cidade colombiana de Cúcuta, para o trânsito de pessoas mas continua a recusar a entrada de alimentos.
Mais de 50 pessoas foram detidas pelas autoridades venezuelanas quando saqueavam uma sucursal da rede de supermercados Central Madeirense, propriedade de portugueses radicados na Venezuela.
Os venezuelanos assistem, impotentes, aos seus alimentos a apodrecerem, e travam uma corrida contra o tempo para salvar o que lhes resta nos congeladores de suas casas e restaurantes, devido ao apagão nacional que completa hoje quatro dias.
Com o telemóvel na mão, centenas de pessoas saíram domingo às ruas de Caracas, algumas a pé e outras em viaturas, à procura de um sítio onde conseguir sinal para conseguirem comunicar com familiares, no quarto dia de um 'apagão' que afetou as telecomunicações.
As aulas e as atividades laborais estão suspensas novamente na segunda-feira na Venezuela, por ordem do Governo de Nicolás Maduro, devido ao 'apagão' que afeta o país desde quinta-feira.
Empunhando velas, um grupo indeterminado de pessoas roubou na noite passada vários artigos de uma sucursal da rede de supermercados Luvebras, propriedade de empresários portugueses, em Caracas, capital da Venezuela, afetada por um apagão desde quinta-feira.
O líder da Assembleia Nacional e autoproclamado Presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó, anunciou hoje que vai pedir ao parlamento para decretar “estado de emergência” por causa do “apagão” que afeta aquele país há quase três dias.
Quinze doentes renais morreram na Venezuela por falta de diálise, numa altura em que o país está paralisado devido a um 'apagão', indicou uma organização defensora do direito à saúde e à vida.
O Presidente da Bolívia, Evo Morales, qualificou hoje de “cobarde atentado terrorista” os cortes de eletricidade na Venezuela, que inseriu num contexto de “sanções de ingerência” dos Estados Unidos.
A polícia venezuelana recorreu hoje a gás lacrimogéneo para dispersar uma manifestação convocada este sábado em Caracas pelo líder da oposição e autoproclamado Presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó, segundo as agências internacionais.
A eletricidade foi hoje de madrugada restabelecida em algumas zonas de Caracas, relatou este sábado a agência espanhola EFE, indicando, porém, que alguns bairros da capital venezuelana e mais de metade do país continuam sem energia há 40 horas.