A Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO) avisou hoje a Rússia que "está preparada" para o pior caso a via diplomática falhe relativamente à escalada russa face à Ucrânia, garantindo estar já a "aumentar a preparação".
Os Estados Unidos rejeitaram hoje excluir uma adesão da Ucrânia à NATO, como exigiu a Rússia, mas propuseram o que consideram uma "via diplomática séria" para sair da crise, na sua resposta escrita às exigências de Moscovo.
O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, reiterou hoje o seu pedido à Rússia para “parar imediatamente” com a escalada na fronteira ucraniana, vincando ainda acreditar no diálogo, no dia em que os Aliados respondem por escrito a Moscovo.
Os Estados Unidos da América (EUA) acreditam que a Rússia usará força militar contra a Ucrânia até meados de fevereiro, disse hoje a vice-secretária de Estado norte-americana, Wendy Sherman.
O ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano, Dmytro Kuleba, considerou hoje que o número de tropas russas destacadas na fronteira da Ucrânia ainda é insuficiente para a Rússia lançar um ataque de grande escala.
O Presidente dos Estados Unidos Joe Biden assegurou hoje que não tem intenção de enviar tropas norte-americanas ou da NATO para a Ucrânia, embora acredite que uma invasão da Rússia terá “consequências enormes” e “mudará o mundo”.
O Alto Representante da UE para a Política Externa e de Segurança, Josep Borrell, afirmou hoje que a ameaça de um ataque militar da Rússia contra a Ucrânia é "o último exemplo" de que "a Europa está em perigo".
Mais de 60 caças e caças-bombardeiros russos estão a participar de exercícios de disparo de mísseis no sul da Rússia, na península da Crimeia e nas regiões de Rostov e Krasnodar, perto da Ucrânia, anunciaram hoje autoridades militares russas.
A Polónia começou hoje a construção de um novo muro na fronteira com a Bielorrússia para bloquear a passagem de migrantes, cujas tentativas de entrada desencadearam uma crise entre Varsóvia e Minsk no ano passado.
A Rússia manifestou hoje “grande preocupação” com a decisão dos Estados Unidos de colocar 8.500 militares em “alerta máximo” para um possível destacamento na Europa de Leste devido à escalada de tensões sobre a Ucrânia.
Os líderes dos Estados Unidos e de vários países europeus reafirmaram esta segunda-feira, durante uma videoconferência, o seu apoio “sem reservas” à integridade territorial da Ucrânia e prometeram “consequências muitos pesadas” à Rússia em caso de “agressão” ao vizinho.
O secretário da Defesa norte-americano colocou cerca de 8.500 militares em alerta máximo, prontos para serem mobilizados pela NATO, se necessário, face ao aumento de receios de uma invasão da Ucrânia pela Rússia, revelou hoje o Pentágono.
O ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, disse hoje que a UE está preparada para uma “resposta pesada” à Rússia em caso de agressão militar à Ucrânia, mas sublinhou que o grande objetivo é evitar um conflito armado.
O Kremlin acusou hoje a NATO e os Estados Unidos de “exacerbarem” as tensões ao decidirem enviar navios de guerra e caças para a Europa do Leste, num quadro de uma suposta invasão russa da Ucrânia.
A Comissão Europeia anunciou hoje um pacote de ajuda de emergência à Ucrânia de 1,2 mil milhões de euros, visando manter este país "livre e soberano" e apoiar Kiev nestas "circunstâncias difíceis", perante a ameaça russa na fronteira ucraniana.
Os países da NATO colocaram forças em alerta e enviaram navios e aviões de combate para reforçar a defesa na Europa Oriental contra a atividade militar russa nas fronteiras da Ucrânia, anunciou hoje a Aliança Atlântica.
Funcionários da embaixada do Reino Unido em Kiev começaram a sair da Ucrânia face à "crescente ameaça" de uma invasão da Rússia, anunciou hoje o Governo britânico, um dia depois de uma decisão idêntica dos Estados Unidos.
O chefe da diplomacia europeia afirmou hoje que a União Europeia não está a pensar ordenar a retirada do seu pessoal diplomático da Ucrânia, a menos que o secretário de Estado norte-americano partilhe hoje "mais informação" que justifique tal medida.
A Ucrânia considerou hoje "prematura e de "cautela excessiva" a decisão dos Estados Unidos de ordenarem a saída das famílias dos funcionários e outros trabalhadores da embaixada norte-americana em Kiev devido à ameaça militar da Rússia.
O Governo norte-americano ordenou que as famílias dos diplomatas dos Estados Unidos colocados em Kiev abandonem a Ucrânia, “devido à ameaça persistente de uma operação militar russa”, anunciou no domingo o Departamento de Estado.
Os chefes de diplomacia da União Europeia discutem hoje a tensão no Leste da Europa, à luz do conflito entre Ucrânia e Rússia, num Conselho, em Bruxelas, no qual participará por videoconferência o chefe da diplomacia norte-americana, Anthony Blinken.
O Papa Francisco disse hoje estar preocupado com a situação na fronteira entre a Ucrânia e a Rússia, devido à escalada de tensão, e alertou para possíveis repercussões na segurança do continente europeu.
Um primeiro lote de 90 toneladas de armamento letal norte-americano chegou hoje a Kiev, quando permanecem num impasse as negociações entre Washington e Moscovo sobre o reforço militar russo na fronteira com a Ucrânia.
O ministro da Defesa russo, Sergei Shoigu, aceitou reunir-se em Moscovo com o seu homólogo britânico, Ben Wallace, para discutir a crise entre a Rússia e países ocidentais em torno da Ucrânia, disse hoje fonte do governo britânico.