As autoridades francesas defenderam hoje que as conversações que o Presidente da França manteve esta semana sobre a crise ucraniana alcançaram os objetivos esperados, na sequência de algumas críticas à iniciativa diplomática de Emmanuel Macron.
Vai Putin invadir a Ucrânia? Quais as consequências de uma guerra para os Aliados em geral e para a União Europeia em particular, e o que tem Portugal a ver com isso? O conflito ficou fora do debate eleitoral, mas reabre feridas antigas. Afinal, não é "um problema lá deles".
O Presidente francês, Emmanuel Macron, assegurou hoje que conseguiu progressos diplomáticos na crise da Ucrânia e que o Presidente russo, Vladimir Putin, lhe garantiu que não escalaria as tensões na região.
O presidente dos EUA, Joe Biden, garantiu hoje que o gasoduto Nord Stream 2 ficará em causa se a Rússia invadir a Ucrânia, enquanto a Alemanha escusou-se a revelar se vai suspender as licenças.
A Rússia e a China defenderam hoje que apenas sanções do Conselho de Segurança das Nações Unidas são legais, criticando a imposição "unilateral" de sanções por países como os Estados Unidos.
O ministro dos Negócios Estrangeiros avançou hoje que "qualquer ação agressiva" da Rússia contra a Ucrânia, nomeadamente uma invasão, poderá implicar "sanções numa escala nunca vista", mas vincou que o objetivo é continuar o diálogo diplomático.
Os Estados Unidos e a Alemanha estão a trabalhar "em sintonia" perante a "agressão" da Rússia na Europa, garantiu hoje o Presidente norte-americano, Joe Biden, na primeira visita à Casa Branca do chanceler alemão, Olaf Scholz.
A Alemanha vai enviar mais 350 soldados para a Lituânia no âmbito de uma operação da NATO, no contexto de tensão entre a Rússia e a Ucrânia, anunciou hoje a ministra da Defesa.
A Rússia baixou as expectativas sobre a reunião de hoje à tarde entre os Presidentes russo, Vladimir Putin, e francês, Emmanuel Macron, dizendo não esperar grandes progressos por a situação ser "demasiado complexa".
Uma potencial invasão total da Ucrânia por tropas russas causaria mais de 50.000 baixas e quase cinco milhões de refugiados, segundo uma avaliação do Pentágono e dos serviços secretos norte-americanos divulgada hoje.
Os Estados Unidos, que enviaram 3.000 soldados para a Europa, não mandaram essas tropas "para iniciar uma guerra" contra a Rússia na Ucrânia, disse hoje o assessor de segurança nacional da Casa Branca, Jake Sullivan.
Milhares de pessoas manifestaram-se hoje em Kharvik, nordeste da Ucrânia, em resposta a um apelo de formações nacionalistas, para protestar contra a influência da Rússia no país, numa altura em que existem receios de uma iminente invasão militar.
As galardoadas com o Nobel da Literatura Svetlana Alexievich (Bielorrússia) e Herta Müller (Alemanha) apelaram ao Governo alemão para corrigir o seu rumo na crise da Ucrânia e enviar armas para Kiev, numa entrevista publicada hoje pelo semanário Der Spiegel.
O porta-voz do exército polaco avançou hoje que a transferência de reforços norte-americanos para a Polónia já começou, para tranquilizar os países aliados preocupados com as tensões russo-ucranianas.
Emmanuel Macron e Vladimir Putin estão determinados em "ir até ao fundo das questões" durante o seu encontro em Moscovo, na segunda-feira, onde poderão, em concreto, examinar medidas para a "desescalada" da crise ucraniana, divulgou a presidência francesa.
O fortalecimento da segurança de um Estado "em detrimento da segurança de outros" e a forma como os Governos pretendem cumprir essa obrigação são as questões enviadas pelo Governo da Rússia a diversos "parceiros" ocidentais, incluindo Portugal.
O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, e o chanceler alemão, Olaf Scholz, discutiram hoje a imposição de sanções conjuntas a interesses russos se Moscovo lançar um ataque na Ucrânia.
O Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, hoje em visita a Kiev, propôs novamente acolher na Turquia "conversações bilaterais" entre a Rússia e a Ucrânia.
Os Estados Unidos alertaram hoje que o governo russo terá desenvolvido um plano para encenar um falso ataque da Ucrânia contra a Rússia, que serviria de pretexto para uma ação militar de retaliação em território ucraniano.
O secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), Jens Stoltenberg, manifestou-se hoje preocupado por a Rússia ter enviado para a Bielorrússia, país vizinho da Ucrânia, o maior destacamento militar dos últimos 30 anos.
Dois milhões de pessoas que vivem perto da linha da frente no leste da Ucrânia correm o risco de serem deslocadas se os combates com a Rússia recomeçarem, alertou hoje o Conselho norueguês para os Refugiados.
O chanceler alemão, Olaf Scholz, anunciou hoje que vai deslocar-se a Moscovo para discutir a situação na Ucrânia com o Presidente da Rússia, Vladimir Putin, depois de visitar Washington.
O presidente dos EUA, Joe Biden, vai enviar esta semana, de território norte-americano, 2.000 soldados para a Polónia e Alemanha, e parte de um esquadrão de infantaria com 1.000 soldados, estacionados na Alemanha, para a Roménia.
União Europeia, Estados Unidos, NATO e OSCE analisaram hoje os desenvolvimentos na crise Rússia-Ucrânia, incluindo a carta russa enviada aos EUA com os seus pedidos, e reafirmaram "estreita" coordenação na defesa da arquitetura de segurança europeia.