Hoje, bombas em Bruxelas. Ontem, um terrorista apanhado e vários mortos num bairro babélico de Molenbeek. Anteontem, a polícia armada até aos dentes a entrar pela casa de famílias ilegais, marginalizadas e desempregadas. Todos os dias, circulam as limousines topo de gama dos burocratas mais bem pago
O terrorismo trouxe uma vez mais a sua feroz guerra para o coração da Europa. Agora, em Bruxelas, à hora de ponta. A capital da União Europeia está bloqueada e o medo instala-se.
O único autor dos atentados de 13 novembro em Paris que permanece vivo foi capturado pela polícia na sexta-feira, no bairro de Molenbeek, na Bélgica. Um pedido de pizza fez a polícia ter a certeza do esconderijo de Salah Abdeslam.
Segurança nacional ou privacidade do cidadão? É a pergunta que se impõe na disputa que opõe a Apple ao FBI. O debate que está a decorrer nos Estados Unidos pode afectar os utilizadores de telemóveis (e, por extensão, de qualquer equipamento ligado à rede) em todo o mundo. Sim, isto tem a ver consigo
A gigante tecnológica Google anunciou nesta terça-feira que está em marcha um plano para evitar o risco de radicalização através da informação encontrada na Internet.
Investigadores do FBI acreditam que a mulher que participou do tiroteio na Califórnia, Tashfeen Malik, publicou no Facebook uma declaração em que jurava fidelidade ao auto-proclamado Estado Islâmico (EI).
Bruxelas está a sentir, por causa do terrorismo, a ameaça de viver em semiliberdade. Temos de ponderar se esse é um preço que estaremos dispostos a pagar pela nossa segurança. Seja como for, há que combater quem ataca a nossa liberdade.
Ontem à noite, enquanto na televisão se mostravam as imagens dos tiroteios em Saint-Denis, e se descrevia a meticulosidade com que os militares franceses foram directos à casa de quem sabiam que tinha qualquer coisa a ver com os ataques de sexta-feira passada (não foi por acaso, certamente, que uma
É sempre assim. A cada bomba, a cada ataque, deitamo-nos no divã do psicanalista para saber o que se passa connosco, vítimas da atrocidade. Não faz sentido. Primeiro porque não se trata do Islão contra o Ocidente. Basta recordar Beirute na semana passada ou Bombaim há sete anos. Depois porque se alg
Os bárbaros do "Estado Islâmico" (EI), de facto um bando de criminosos que se autoproclama califado e que controla um território com o tamanho das ilhas britânicas, não gostam que a gente se divirta, ria e cante e dance em bares. Era só o que faltava cedermos, seja na mais romântica capital europeia
Deixemos a política doméstica por momentos. Já passaram mais de 48 horas sobre os horrendos atentados de Paris, os piores em solo francês desde a 2ª guerra mundial. Não é o tempo suficiente para conclusões sobre o estado de guerra em que todos nós, os ocidentais, vivemos, provavelmente sem nos darmo
Desde Janeiro, quando dois ataques da Al-Qaïda incluiram a redacção da revista Charlie Hebdo, que os parisienses não passavam por tão grande pânico – aliás, maior, uma vez que desta vez ocorreram sete ataques simultâneos e morreu mais de uma centena de pessoas.
Tivemos a confirmação de que agora os terroristas matam também em Paris tal como fazem em Bagdad ou em Beirute. Já tinham atacado em Londres e em Copenhaga, como em Ankara ou em Tunes.