O presidente do Conselho de Administração (‘chairman’) da TAP disse hoje que o processo de reestruturação não se fará sem dor, incluindo com saídas de trabalhadores mas sem quantificar, mas considerou que a companhia não será um Novo Banco.
O Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil (SNPVAC) espera que o acordo entre o Governo com os acionistas privados da TAP assegure a viabilidade da empresa e que salvaguarde os postos de trabalho.
O presidente da Barraqueiro e acionista privado da TAP, Humberto Pedrosa, considera que a não nacionalização da companhia aérea portuguesa "é bom para a empresa e para o país" e sublinhou que sempre fará parte da solução.
A concessão de um apoio do Estado à TAP tem estado em discussão desde que a atividade da companhia aérea ficou paralisada, por causa da pandemia, tendo sido acordado uma injeção de até 1.200 milhões de euros. Recorde aqui a cronologia dos principais acontecimentos desde que a covid-19 parou o setor
O governo anunciou a decisão sobre a TAP. O Estado chegou a acordo com os acionistas privados da companhia aérea e compra 72,5% da empresa, evitando a nacionalização. Agora, "a TAP tem de passar por um processo de reestruturação", lembra Pedro Nuno Santos. Antonoaldo Neves está de saída da liderança
O Governo anunciou ter chegado a um acordo de princípio com os acionistas privados da TAP para viabilizar a intervenção na companhia aérea, foi hoje anunciado no final do Conselho de Ministros. O executivo informou ainda que avançou com a nacionalização temporária de 71,73% do capital social da Efac
O presidente do CDS, Francisco Rodrigues dos Santos, disse hoje esperar que a solução encontrada pelo Governo para evitar a nacionalização da TAP não seja fundada num "‘bullying’ político" mas numa estratégia de parceria com os acionistas privados.
Depois de uma noite de negociações entre o Estado e os acionistas privados da transportadora aérea portuguesa, espera-se que seja tomada uma decisão final relativa à nacionalização da TAP, no Conselho de Ministros de hoje.
A transportadora aérea portuguesa TAP vai realizar mais três voos especiais na rota Luanda-Lisboa, nos dias 03, 08 e 10 de julho, segundo informação disponível na página do consulado de Portugal em Luanda.
O primeiro-ministro, António Costa, afirmou esperar que ainda hoje haja uma solução para a TAP, por acordo com os acionistas privados da companhia aérea, e não imposta pelo Estado.
A líder parlamentar do PAN, Inês Sousa Real, considerou hoje que a nacionalização da TAP “não seria a opção ideal” e defendeu antes “um empréstimo condicionado” e uma reestruturação da gestão empresarial da companhia aérea.
Todas as propostas dos partidos para a companhia aérea TAP foram rejeitadas no debate na especialidade sobre o orçamento suplementar, que decorreu hoje na sala do Senado da Assembleia da República.
O presidente do PSD disse hoje não ver necessidade de nacionalizar a TAP argumentando que se o Estado aumentar o capital na empresa e os privados não acompanharem fica automaticamente com a maioria do capital.
O Presidente da República defendeu hoje que a TAP tem de continuar a manter a sua identidade nacional, salientando que “o que importa é salvaguardar que a TAP sirva Portugal e os portugueses”. Marcelo Rebelo de Sousa, porém, optou por não se pronunciar quanto à possível nacionalização da companhia a
O CDS-PP acusou hoje o ministro Pedro Nuno Santos de “prejudicar objetivamente o valor da TAP”, e só admitiu uma intervenção do Estado na empresa se for temporária, mas defende que existiam outras alternativas.
A Iniciativa Liberal acusou hoje o Governo de “enorme incompetência” a gerir o dossier da TAP, considerando que se tiver de acontecer a entrada do Estado na companhia aérea tem que haver o compromisso “do momento de saída”.
A coordenadora do Bloco de Esquerda, Catarina Martins, afirmou hoje, em Viana do Castelo, que a TAP “deve ser nacionalizada” se for necessário injetar dinheiro na empresa.
O ministro das Infraestruturas disse hoje que se os privados não aceitarem as condições do Estado para um empréstimo de até 1.200 milhões de euros, a TAP terá de ser nacionalizada.
O Estado, representado pela Parpública, irá hoje reunir-se com os privados da Atlantic Gateway, que detêm 45% da TAP SGPS, em assembleia-geral, numa altura em que se finalizam detalhes do acordo para um apoio de 1.200 milhões de euros.
A TAP registou no primeiro trimestre do ano prejuízos de 395 milhões de euros, relacionados com os impactos da pandemia de covid-19, anunciou a companhia aérea portuguesa ao mercado
O presidente do PSD, Rui Rio, defendeu hoje em Valongo que se o Estado português mete dinheiro na TAP, no âmbito do empréstimo de emergência à transportadora aérea, "tem de assumir a responsabilidade pela gestão da empresa".
O acionista da TAP David Neeleman garantiu hoje o “empenho dos privados” no futuro da companhia, agradecendo “muito” o empréstimo de emergência do Estado português e afirmando aceitar a entrada imediata deste na Comissão Executiva da empresa.
O presidente da Associação Comercial do Porto (ACP) considerou hoje que o Governo terá de assumir que “o resto do país não conta” para justificar que o adiamento na ajuda à TAP “seria gravemente prejudicial ao interesse público”.
O Supremo Tribunal Administrativo (STA) autorizou na sexta-feira o Governo a avançar com a injeção de capital à TAP, se demonstrar que o adiamento da ajuda "seria gravemente prejudicial para o interesse público", informou a companhia aérea.