O presidente da Confederação de Comércio e Serviços de Portugal (CCP), João Vieira Lopes, acusou hoje o Governo de incumprimento do acordo que possibilitou a subida do salário mínimo em 2017, admitindo reservas face a futuras negociações.
O número de trabalhadores que ganham o salário mínimo nacional aumentou para os 730 mil em março deste ano face ao período homólogo, mais 88,9 mil trabalhadores, representando 22,9% do total.
Mais de 612 mil trabalhadores ganhavam o salário mínimo em 2016, um aumento de cerca de 100 miltrabalhadores em relação a 2015, segundo o relatório apresentado pelo Governo esta quinta-feira.
O líder parlamentar do PSD acusou esta quinta-feira o Governo de ter imposto “uma política salarial com pés de barro”, dizendo que se o executivo tem de encontrar “uma compensação” para as empresas é porque “deu mais do que devia”.
O Presidente da República promulgou hoje o decreto do Governo que estabelece o aumento do salário mínimo nacional (SMN) para 557 euros em 2017, aprovado na semana passada, com base num acordo em sede de concertação social.
O ministro do Trabalho afirmou hoje que a redução da Taxa Social Única para as empresas que pagam o salário mínimo vai custar 40 milhões de euros à Segurança Social em 2017, mas é um impacto que será "positivo".
Governo e parceiros sociais chegaram hoje a um acordo para o aumento do salário mínimo para 557 euros em janeiro de 2017 e a descida da Taxa Social Única paga pelas empresas em 1,25 pontos percentuais.
O secretário-geral do PCP afirmou esta terça-feira, 20 de dezembro, que a luta do seu partido pelos 600 euros de salário mínimo nacional vai continuar, e manifestou-se convicto de que acabará por triunfar, como aconteceu com o aumento das pensões.
O Governo apresentou esta segunda-feira uma proposta de atualização do salário mínimo nacional (SMN) para os 557 euros, a partir de janeiro de 2017, a par da redução de um ponto percentual da Taxa Social Única (TSU) para as empresas.
O presidente da Confederação Empresarial de Portugal, António Saraiva, afirmou hoje que a CIP só aceitará a atualização do salário mínimo nacional para um valor superior a 540 euros se o Governo apresentar contrapartidas.
As confederações patronais admitem o aumento do salário mínimo para os 540 euros desde que lhes garantam uma redução de 1% na Taxa Social Única (TSU) a cargo dos empregadores para os trabalhadores que recebem a remuneração mínima.
As bancadas do PS, PSD e CDS-PP votaram hoje alinhadas contra o projeto de resolução do PCP que recomendava ao Governo o aumento do Salário Mínimo Nacional (SMN) para 600 euros em janeiro.
O primeiro-ministro afirma que o Governo vai propor que o salário mínimo aumente para 557 euros em 2017, mas está aberto a que, em concertação social, se encontre um acordo que ainda "melhore" a sua evolução até 2019.
O ministro Vieira da Silva admitiu hoje, em declarações à Lusa, "não ser tarefa fácil" alcançar um acordo sobre o salário mínimo na Concertação Social, mas disse que seria "vantajoso" se fosse conseguido.
Um projeto de resolução do PCP pedindo para 2017 o aumento do salário mínimo para 600 euros vai ser discutido no parlamento em 16 de dezembro, deliberou hoje a conferência de líderes.
O Governo convocou os parceiros sociais para uma reunião, em sede de Concertação Social, na próxima quinta-feira, para debater a atualização do salário mínimo nacional para o próximo ano, disse hoje à Lusa fonte sindical.
O presidente da Confederação do Turismo considerou hoje que "há muito poucas probabilidades de haver um acordo" sobre o aumento do salário mínimo em 2017, mas declarou-se favorável a um consenso a médio/longo prazo, centrado em indicadores.
O secretário-geral da CGTP-IN insistiu hoje no aumento para 600 euros do salário mínimo nacional no início de 2017, adiando um comentário sobre a necessidade de um acordo de concentração social para além do termo da legislatura.
O líder do PSD disse hoje que sobre o aumento das pensões tem "uma posição sempre de prudência", lembrando que o país tem metas exigentes para atingir e que os recursos não têm uma perspetiva de grande crescimento.
O ministro do Trabalho, Vieira da Silva, manifestou hoje o desejo de estabelecer um acordo de médio prazo com os parceiros sociais, que englobe o aumento do salário mínimo, mas os parceiros olham para o mesmo tema de maneiras diferentes.
O secretário de Estado do Emprego, Miguel Cabrita, considerou hoje que o aumento do salário mínimo nacional (SMN) em janeiro, para 530 euros, não terá prejudicado o emprego.