As crianças fazem parte dos grupos mais vulneráveis em qualquer conflito. Na Ucrânia, os seus direitos humanos têm sido repetidamente violados e a segurança é coisa de outrora.
Em 2015, o corpo sem vida Aylan Curdi tombado no areal de uma praia turca comoveu a Europa, onde a consciência de alguns países fez abrir portas a centenas de milhar de refugiados. Agora, 61 corpos
deram à costa numa praia da Calábria. Entre os cadáveres, uma dezena de crianças, uma recém- nascida e
Pelo menos 1.529 ucranianos que obtiveram uma proteção temporária devido à guerra deixaram Portugal no último ano, representando 2,6% do total dos refugiados que pediram este apoio ao país, revelam dados do SEF enviados à Lusa.
Perante uma nova ofensiva russa na Ucrânia, o Alto Comissariado da ONU para os Refugiados (ACNUR) aconselhou, nesta quinta-feira, os países europeus a prepararem-se para receber nova onda de deslocados ucranianos.
O ministro da Justiça brasileiro, Flávio Dino anunciou hoje a criação de um Observatório da Violência contra os Refugiados, que nos últimos anos têm sido vítimas de vários ataques, na sua maioria de natureza racista.
O Governo português aprovou hoje, em Conselho de Ministros, um apoio de 30 milhões de euros para ajuda humanitária aos refugiados ucranianos que se encontram na Polónia, o país que recebeu mais pessoas que fogem da guerra na Ucrânia.
A República Checa, a Polónia, a Hungria e a Eslováquia preveem uma nova vaga de refugiados ucranianos depois dos últimos ataques russos e devido ao inverno, e pediram à Comissão Europeia (CE) ajuda adicional para os receberem.
Milhões de pessoas da Ucrânia, Afeganistão e Médio Oriente vão enfrentar, este ano, o inverno mais difícil dos últimos anos e muitos terão de escolher entre comida e calor, avisou hoje a agência da ONU para os refugiados.
A França suspendeu o acolhimento previsto de 3.500 refugiados atualmente em Itália, como protesto contra a recusa deste país em autorizar o navio 'Ocean Viking' a atracar no seu território, anunciou hoje o ministro do Interior francês.
A Polónia foi, em setembro, o Estado-membro da União Europeia (UE) que mais ucranianos fugidos da invasão russa acolheu, com os números a recuar em 18 dos 25 países para os quais há dados disponíveis, segundo o Eurostat.
O Governo italiano atribuiu hoje um porto seguro ao navio da organização não-governamental (ONG) alemã SOS Humanity, para verificar o estado de saúde dos 179 migrantes resgatados no mar Mediterrâneo, depois da pressão internacional para receber barcos humanitários.
França e Alemanha pediram ao novo Governo italiano de extrema-direita que abra os portos a quatro navios com quase 1.000 migrantes resgatados no Mar Mediterrâneo por organizações humanitárias, alguns deles há mais de duas semanas.
Mais de 103 milhões de pessoas fugiram das suas casas este ano, como deslocados internos ou como refugiados, segundo dados do Alto-Comissariado da ONU para os Refugiados (ACNUR) recolhidos até junho e hoje divulgados.
Os custos associados à vaga de refugiados da Ucrânia nos países europeus da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) vão rondar, este ano, os 26,6 mil milhões de euros, segundo uma estimativa hoje apresentada pela organização.
O presidente da câmara de Setúbal, André Martins, confirmou hoje o arquivamento do inquérito da Inspeção-Geral das Finanças, a quem competem os inquéritos e sindicâncias, sobre o caso da receção de refugiados ucranianos em Setúbal.
O maior campo de refugiados sírios, em Zaatari (Jordânia), onde vivem 80 mil pessoas, completa hoje 10 anos de existência, e cresceu tanto que já conta com 1.800 lojas e 32 escolas, anunciou hoje a ONU.
Os mais de cem refugiados afegãos, sobretudo menores, do Instituto Nacional de Música do Afeganistão, que residem no Hospital Militar de Belém, em Lisboa, vão ser retirados este mês e a maioria será deslocada para o Norte.
A Fundação Casa do Trabalho de Bragança está há quase um ano à espera de refugiados dos campos da Grécia, que Portugal se comprometeu a acolher, sem que até hoje tenha encaminhado alguém para esta instituição.
Mais de dois milhões de refugiados que não podem regressar a casa ou permanecer nos países de acolhimento, devido à insegurança ou falta de espaço, terão de ser deslocados para países terceiros em 2023, avançou hoje a ONU.
O secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, afirmou hoje que o mundo enfrenta crises humanitárias "sem precedentes", que resultaram no maior número de refugiados da história.
O secretário-geral da ONU, António Guterres, lamentou hoje o plano do Reino Unido de enviar para o Ruanda requerentes de asilo que chegam ao seu território de forma irregular e espera que nenhum outro país siga esse exemplo.
O PSD retirou hoje o requerimento que solicitava a audição no parlamento do presidente da Câmara de Setúbal e da embaixadora da Ucrânia sobre o acolhimento de refugiados ucranianos naquele município, alegando indisponibilidade do PS para aprová-lo.