O porta-voz da plataforma que congrega os sindicatos da PSP e associações da GNR criticou hoje o primeiro-ministro por falar em "cenários irrealistas" nas negociações com o Governo para a valorização remuneratória das forças de segurança.
O novo diretor nacional da PSP, superintendente Luis Carrilho, comprometeu-se hoje a dar prioridade ao bem-estar dos polícias através de "melhores condições socioprofissionais e financeiras" e assegurar "o equipamento adequado e formação de qualidade".
A plataforma que congrega os sindicatos da PSP e associações da GNR propõe um aumento de cerca de 600 euros através da alteração do atual suplemento por serviço e risco nas forças de segurança, foi hoje divulgado.
O PS chumbou hoje sozinho, com abstenções do PSD, Iniciativa Liberal e CDS-PP, uma resolução do Bloco de Esquerda a recomendar ao Governo a equiparação do subsídio de risco da PSP e da GNR ao da PJ.
Os sindicatos da PSP e associações da GNR ameaçaram hoje abandonar as negociações caso o Ministério da Administração Interna não apresente na próxima semana uma nova proposta sobre o suplemento de missão que vá ao encontro das exigências.
O Movimento Zero, que representa os trabalhadores das forças de segurança, marcou uma “mega manifestação e protesto” nacional para o dia 15 de maio, na Praça do Comércio, em Lisboa.
A Inspeção-Geral da Administração Interna (IGAI) recebeu 1.436 queixas contra a atuação das forças de segurança no ano passado, número idêntico ao de 2022, sendo a PSP a polícia mais visada.
O presidente do Sindicato Nacional dos Oficiais de Polícia manifestou-se hoje “extremamente surpreendido” com a exoneração do diretor nacional da PSP, sublinhando que, nos poucos meses no cargo, o superintendente-chefe José Barros Correia foi “verdadeiramente preocupado com os polícias”.
Um grupo de cinco entidades, entre as quais o Serviço Jesuíta aos Refugiados, a PSP e a Provedoria de Justiça, comprometeu-se hoje a defender os direitos dos estrangeiros detidos, nomeadamente com melhores condições nos centros de detenção temporária.
A ministra da Administração Interna substituiu Barros Correia, diretor nacional da PSP, por Luís Carrilho. A mudança será oficializada nos próximos tempos.
A PSP e a GNR vão estar nos próximos oito dias na estrada a alertar os condutores para os riscos do uso do telemóvel a conduzir, numa operação de fiscalização e sensibilização, foi hoje anunciado.
Seis homens foram identificados e um foi detido pela posse de arma ilegal, pela PSP, na sequência das agressões contra imigrantes, no Porto, na madrugada de sexta-feira, revelou hoje à Lusa o porta-voz da Polícia, Sérgio Soares.
A PSP controlou cerca de 7,8 milhões de passageiros, deteve 133 pessoas e recusou a entrada a 929 estrangeiros nos aeroportos nos primeiros seis meses em que assumiu as competências do SEF, segundo aquela polícia.
A PSP espera formar até 2025 cerca de 1.100 polícias para a segurança aeroportuária e controlo de fronteira, revela aquela polícia, avançando que metade dos 324 inspetores do ex-SEF ainda nos aeroportos vão passar para a PJ em outubro.
Os sindicatos dos guardas prisionais consideraram hoje a proposta da tutela para a criação de um suplemento de missão na carreira “humilhante”, por chegar a retirar salário aos guardas e asseguram que sem soluções a greve é garantida.
O Sindicato dos Funcionários Judiciais (SFJ) defendeu hoje que a proposta da tutela de aumento do suplemento remuneratório é "indigna" e um "ataque à dignidade pessoal" dos profissionais, admitindo endurecer da luta.
A proposta do Governo para o novo suplemento de missão da PSP e GNR implica uma perda de 517 euros no ordenado do diretor da Polícia, enquanto o maior aumento na carreira não vai além dos 196 euros.
O diretor nacional da Polícia Judiciária considerou hoje que a falta de valorização remuneratória nas outras forças de segurança está a tornar menos atrativa a carreira na PSP e GNR, sublinhando que isso é um problema para o país.
A ministra da Administração Interna reiterou hoje que o Governo está “bem ciente dos constrangimentos e das necessidades” das forças de segurança, identificando cinco princípios de atuação para a valorização das carreiras na GNR e PSP.
O Corpo de Intervenção da PSP acompanha desde as 09:30 o protesto dos ativistas do movimento Climáximo que estão a obrigar os carros a uma marcha lenta na avenida Gago Coutinho, em Lisboa.
O presidente do Sindicato Nacional dos Oficiais de Polícia disse hoje que os polícias sentem-se “extremamente injustiçados” com a proposta apresentada hoje pelo Governo, considerando que nem “chega sequer a ter dignidade para ser uma proposta”.
O Governo propôs hoje um suplemento de missão os elementos da PSP e da GNR entre os 365,13 e os 625,94 euros, significando um aumento até 75 euros, revelou o presidente da Associação dos Profissionais da Guarda.
A ministra da Administração Interna vai reunir-se com os sindicatos da PSP e associações socioprofissionais da GNR. Propostas de atribuição de um subsídio aos elementos das forças de segurança avançam duas estimativas de custo.