O debate do Programa do XXIII Governo Constitucional termina hoje na Assembleia da República com a votação da moção de rejeição apresentada pelo Chega, que deverá contar unicamente com os votos a favor dos deputados do partido proponente.
O primeiro-ministro recusou hoje que o programa do Governo seja vago em matéria ambiental, alegando que tem “objetivos muito concretos e claros” e assumindo que este documento “é o próprio programa eleitoral do PS”.
A coordenadora bloquista acusou hoje o Governo de “abandonar todas as pessoas que vivem do seu salário em Portugal”, ao não reconhecer que a inflação se irá manter, com o primeiro-ministro a responder que é um “fenómeno transitório”.
O secretário-geral comunista, Jerónimo de Sousa, considerou hoje que “nenhuma das opções do Programa do Governo espanta” e reivindicou do executivo socialista uma política que “ponha um travão ao aumento do custo de vida”.
O Iniciativa Liberal criticou hoje a falta de reformas no Programa do Governo, que deveria designar-se “agora é que vai ser”, respondendo o primeiro-ministro que o problema dos liberais é o seu produto apesar da “comunicação excelente”.
O presidente do Chega afirmou hoje que o Programa do Governo é "mentiroso" por referir progressos na aribuição de médicos de família, com o primeiro-ministro a declarar que o Serviço Nacional de Saúde está a "produzir mais".
O líder parlamentar do PS prometeu hoje que a maioria socialista irá "dialogar com a direita democrática e a esquerda" e assegurar "quatro anos e meio de estabilidade", que defendeu ser uma obrigação resultante das legislativas.
O primeiro-ministro, António Costa, prometeu hoje, perante o parlamento, lealdade institucional com absoluto respeito pela separação de poderes e humildade democrática no exercício das funções do Governo ao longo desta legislatura.
O presidente do PSD, Rui Rio, anunciou hoje que o partido vai abster-se na votação da moção de rejeição do programa do Governo apresentada pelo Chega, por considerar que o objetivo “é apenas um número mediático”.
Há as promessas - "assume-se o compromisso de não fazer nenhuma nova PPP" na saúde -, as medidas que desapareceram entre o programa eleitoral e agora o de Governo - a revisão constitucional e a reforma da lei eleitoral - e as muitas propostas que já vinham sendo defendidas pelos socialistas. Das fin
O primeiro-ministro anunciou hoje um aumento de 15 para 16,5 milhões de euros da dotação para a criação artística já neste ano, adiantando que em 2019 será superada a meta de investimento prevista no programa do Governo.