A coordenadora do BE, Catarina Martins, considerou hoje que o Governo apresentou um "mau" Orçamento e que "a direita faria igual", tendo o primeiro-ministro, António Costa, acusado os bloquistas de "ódio cego" ao PS.
O líder da IL, Cotrim Figueiredo, acusou hoje o Governo de fazer "brilharetes orçamentais" à custa dos "sacrifícios dos portugueses", e assinalou que Portugal "vai bater o recorde" da carga fiscal, no debate da proposta de Orçamento do Estado.
O PSD apontou hoje falta de ambição ao Orçamento do Estado em áreas como a pobreza ou o crescimento económico, com o primeiro-ministro a responder que o país cresceu mais com governos do PS do que com executivos sociais-democratas.
O primeiro-ministro considerou hoje que a proposta de Orçamento para 2023 é a primeira de quatro de um horizonte de “estabilidade” e “compromisso”, colocando como objetivo a convergência com a União Europeia até ao final da legislatura.
O Grupo Parlamentar do PCP revelou que houve hoje outra reunião com o Governo a propósito do Orçamento do Estado, mas assinalou que o encontro “não ilude” que a proposta “agrava a perda de poder de compra”.
A UTAO estima que o Estado irá recuperar em 2024 o que eventualmente perder no próximo ano com a medida de redução da retenção de IRS na fonte para mitigar o serviço das dívidas com habitação.
O primeiro-ministro recusou hoje que a proposta orçamental para 2023 seja um "orçamento de contenção", assinalando que o Governo já mobilizou oito mil milhões de euros "para apoiar as famílias e as empresas" em Portugal.
A subida do valor do subsídio de refeição da função pública para 5,20 euros vai fazer avançar para 8,32 euros o valor do subsídio isento de IRS quando este é pago em cartão ou vale.
Quase todos os ministros do XXIII Governo Constitucional vão apresentar a proposta de Orçamento de Estado para 2023 aos militantes do PS em 18 sessões de norte a sul do país que começam no sábado e terminam no dia 28.
O secretário-geral do PS insistiu hoje na necessidade de “preservar a estabilidade financeira” do país, considerando que seria impossível apoiar empresas e famílias em 2022 com a dívida que herdou do último governo social-democrata.
A Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP/PSP) anunciou hoje que vai pedir uma audição à comissão parlamentar de Orçamento e Finanças e vai continuar, até ao final do ano, com protestos contra as políticas do Governo.
"Este é o governo mais austero desde Salazar", garante o economista João César das Neves, que critica o Orçamento do Estado para 2023 por deixar de fora dois aspetos fundamentais: os pobres e o crescimento económico.
O presidente do PSD, Luís Montenegro, anunciou hoje que o partido votará contra a proposta de Orçamento do Estado para 2023 (OE2023), considerando que este não tem remendo e é um documento "de desesperança" de um Governo de "braços caídos".
O presidente do Chega, André Ventura, anunciou hoje que vai propor o voto contra no Orçamento do Estado para 2023 (OE2023), alertando para os riscos de um documento "para navegar à vista" e que não robustece a economia.
O presidente da Iniciativa Liberal (IL), João Cotrim Figueiredo, anunciou hoje o voto contra já na generalidade do Orçamento do Estado para 2023 (OE2023), considerando uma "enorme desilusão" não haver qualquer reforma estrutural.
O secretário-geral do PCP acusou hoje o Governo de se ter colocado "ao lado dos grandes grupos económicos" com a proposta de Orçamento do Estado para 2023, para a qual disse não ver conserto.
Quem perde e quem ganha com o Orçamento do Estado para 2023? O economista João César das Neves responde a esta e outras perguntas já na sexta-feira, no podcast "O sapo e o escorpião". Os leitores também podem participar.
O bastonário da Ordem dos Médicos Dentistas manifestou hoje satisfação com o facto de a proposta de Orçamento do Estado para 2023 dar um destaque específico à integração destes profissionais, mas lamentou não haver nenhuma menção ao cheque-dentista.
O presidente do Governo dos Açores reivindicou o reforço para "o triplo", das verbas inscritas no Orçamento de Estado (OE) para 2023 destinadas às rotas aéreas não liberalizadas entre o continente e as ilhas.
A CGTP criticou a proposta do OE2023, afirmando que "faltam as medidas que os trabalhadores exigem e o país precisa", pedindo aumentos de 90 euros e um salário mínimo de 800 euros.
O ministro das Finanças indicou hoje esperar apresentar em poucas semanas o diploma que prevê as condições e modalidades de renegociação dos contratos de crédito à habitação, uma das medidas previstas pelo Governo para o próximo ano.
A atualização dos escalões de IRS em 5,1%, acompanhada da descida da taxa do 2.º escalão, e a mudança no mínimo de existência vão chegar a quatro milhões de pessoas e ter um impacto de 500 milhões de euros.