O PCP considerou hoje “inqualificável” que o Estado continue a “enterrar milhões” no Novo Banco sem que se recupere o controlo sobre o banco, "ainda mais" em tempo de crise causada pela pandemia de covid-19.
O primeiro-ministro explicou hoje que não foi informado pelo Ministério das Finanças do pagamento de 850 milhões de euros ao Novo Banco, tendo já pedido desculpa ao Bloco de Esquerda pela informação errada transmitida durante o debate quinzenal.
A coordenadora bloquista considerou hoje chocante que o Estado tenha feito uma nova injeção no Novo Banco sem conhecer os resultados da auditoria, confirmando que o primeiro-ministro admitiu ao BE ter dado uma informação errada no debate quinzenal.
O primeiro-ministro, António Costa, garantiu hoje que “até haver resultados da auditoria” que está em curso ao Novo Banco “não haverá qualquer reforço do empréstimo do Estado ao Fundo de Resolução” para financiar a entidade bancária.
O primeiro-ministro afirmou hoje que a auditoria em curso ao Novo Banco estará concluída em julho e, no caso das Parcerias Público Privadas (PPP), afastou a possibilidade de o Governo tomar medidas que quebrem "a confiança contratual".
Os presidentes da Caixa Geral de Depósitos (CGD) e do Novo Banco são hoje ouvidos no parlamento, pelos deputados das comissões de Economia e Orçamento, sobre medidas de apoio às famílias e empresas afetadas pela crise da covid-19.
O Novo Banco mantém abertas todas as suas 356 agências, mas passa a fechar os balcões durante a hora de almoço, a partir de segunda-feira, devido à pandemia da covid-19, informou hoje aquela entidade.
O ex-presidente do BES voltou a invocar a parcialidade do governador do Banco de Portugal juntando ao processo que corre no Tribunal da Concorrência um parecer que pede a nulidade das contraordenações por violação à lei de branqueamento de capitais.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, sublinhou hoje que o montante que o Estado pode injetar no Novo Banco em 2020 está definido no Orçamento para o próximo ano e que o valor "não pode ser mais".
O PS pediu hoje a audição, no parlamento, do presidente do Novo Banco para explicar os resultados da insituição, que registou prejuízos de 1.058,8 milhões de euros em 2019, uma diminuição face ao ano anterior. PS quer ouvir presidente no parlamento
O Novo Banco registou prejuízos de 1.058,8 milhões de euros em 2019, uma diminuição face aos 1.412,6 milhões de euros verificados em 2018, divulgou hoje a instituição liderada por António Ramalho.
O primeiro-ministro afastou hoje a hipótese de uma injeção de capital única no Novo Banco, como defendeu o presidente do Fundo de Resolução, garantindo que o Estado vai injetar o teto máximo de 850 milhões de euros.
O BE anunciou hoje uma iniciativa legislativa para garantir que não entra "nem mais um cêntimo no Novo Banco sem que seja conhecida a auditoria às suas contas e ao tratamento dos créditos provenientes do BES".
O presidente do Fundo de Resolução disse hoje que o Estado ficar diretamente como acionista do Novo Banco, devido ao regime de impostos diferidos, implica apenas a redução da posição da entidade, e não da Lone Star.
O presidente do Fundo de Resolução disse hoje, no parlamento, que o Novo Banco vai pedir mais 1.037 milhões de euros relativos a 2019 para se recapitalizar, ao abrigo do mecanismo negociado com o Estado aquando da venda.
O responsável da operação em Portugal do Bankinter, Alberto Ramos, disse hoje que o grupo bancário espanhol avalia eventuais oportunidades de aquisições e admitiu que estará atento ao Novo Banco quando este for colocado no mercado.
Seis obras do pintor alemão Günther Förg que pertencem à coleção de pintura do Novo Banco vão ser cedidas para exposição permanente numa galeria de arte da vila de Ourique, no Alentejo, foi hoje anunciado.
O ministro das Finanças, Mário Centeno, reiterou hoje que o Governo "não está a negociar nenhuma injeção extraordinária" no Novo Banco, mas disse que caso existam operações desse tipo, "terão que vir" a debate na Assembleia da República.
O Conselho das Finanças Públicas (CFP) admite a necessidade de uma injeção de capital no Novo Banco superior à prevista na proposta de Orçamento do Estado para 2020 (OE2020), o que poderá penalizar o excedente orçamental previsto para este ano.
O ministro das Finanças disse hoje que o Governo não está a avaliar uma injeção no Novo Banco superior à prevista no Orçamento do Estado para 2020 (OE2020), mas indicou que, se houvesse uma proposta, "estaria a considerá-la".
A coordenadora do BE anunciou hoje que vai propor a inclusão de uma norma, no Orçamento de Estado para 2020, que obrigue à aprovação prévia do Parlamento das transferências de dinheiro para o Fundo de Resolução dos bancos.
O Governo estima que a recapitalização do Novo Banco pelo Fundo de Resolução seja de 600 milhões de euros em 2020, segundo o Relatório da proposta de Orçamento do Estado (OE2020).
Os deputados da Comissão de Orçamento e Finanças aprovaram hoje por unanimidade a audição, com caráter de urgência, ao parlamento do presidente do Fundo de Resolução, Luís Augusto Máximo dos Santos, requerida pelo Bloco de Esquerda (BE).
O Presidente da República admitiu hoje a possibilidade de uma nova injeção de capital no Novo Banco este ano e considerou que, também por isso, é preciso esperar pelo resultado final da execução orçamental de 2019.