O presidente do CDS-PP demarcou-se hoje das críticas dirigidas pelo Novo Banco aos partidos políticos, salientando que “quem criou uma novela” à volta da instituição foi o primeiro-ministro e o ministro das Finanças.
O PS criticou hoje o que classificou como "reação nervosa" da administração do Novo Banco ao debate quinzenal, defendeu que esta tem de estar sempre disponível para prestar esclarecimentos no parlamento, mas demarcou-se da iniciativa do PSD.
O PSD pediu hoje esclarecimentos, por escrito, à administração do Novo Banco que permitam "comprovar a justiça" da transferência de 850 milhões de euros do Fundo de Resolução para esta instituição, recusando tratar-se de qualquer "manobra" partidária.
O Conselho de Administração do Novo Banco lamentou hoje “profundamente” que a instituição continue a ser usada “como arma de arremesso político e/ou manobras político-mediáticas”, depois das questões levantadas no debate quinzenal de quarta-feira.
O deputado único do Chega questionou Costa sobre o futuro do ministro das Finanças, Mário Centeno, perguntando ao primeiro-ministro se este irá ou não para o Banco de Portugal. Costa respondeu com trivelas.
O primeiro-ministro, António Costa, defendeu hoje que se a auditoria ao Novo Banco vier a revelar falhas de gestão que injustifiquem as injeções de capital, o Fundo de Resolução “tem toda a legitimidade” para recuperar o dinheiro.
O presidente do PSD desafiou hoje o primeiro-ministro a esclarecer se não estão a ser pagos "calotes empolados" no Novo Banco, lamentando que a justiça não tenha ainda atuado no "maior crime de colarinho branco", numa referência ao BES.
O PAN abre hoje o debate quinzenal com o primeiro-ministro, numa discussão em que pelo menos o Bloco de Esquerda indicou que voltará a questionar António Costa no parlamento sobre o Novo Banco.
O presidente executivo do BCP, Miguel Maya, disse hoje que "quando há obrigações, cumprem-se as obrigações", quando questionado sobre o empréstimo de 850 milhões de euros do Estado ao Fundo de Resolução para capitalizar o Novo Banco.
O PAN abre na quarta-feira o debate quinzenal com o primeiro-ministro, numa discussão em que pelo menos o Bloco de Esquerda indicou que voltará a questionar António Costa no parlamento sobre o Novo Banco.
A venda do Novo Banco foi anunciada em março de 2017, após várias tentativas sem sucesso, mas três anos depois o banco nascido do ex-BES continua um tema quente na política portuguesa, como esta semana se confirmou.
O ministro das Finanças avisou hoje que não irá deixar que uma instituição bancária de portas abertas como o Novo Banco seja prejudicada por "um debate parlamentar sem qualquer sentido", deixando sem resposta perguntas sobre se está demissionário.
O ministro das Finanças, Mário Centeno, disse hoje no parlamento que a quebra económica associada à covid-19 não deve afetar "a estabilidade social e institucional", um dia depois do primeiro-ministro ter reafirmado a confiança no governante.
O Bloco de Esquerda apresentou um projeto de lei na Assembleia da República determinando que as transferências para o Fundo de Resolução destinadas à recapitalização do Novo Banco têm de ser autorizadas pelos deputados.
Os custos do Fundo de Resolução com o Novo Banco já totalizam 7.876 milhões de euros desde agosto de 2014, data da resolução do BES, e mais encargos se poderão somar, segundo contas feitas pela Lusa.
Mário Centeno vai continuar à frente das Finanças. O primeiro-ministro e o ministro das Finanças estiveram reunidos em São Bento por causa da transferência de 850 milhões de euros do Estado destinados ao Novo Banco.
O grupo parlamentar do PS é contra o aumento de remunerações e prémios dos gestores do Novo Banco, que distribuiu, em 2019, dois milhões de euros em bónus à gestão.
Questionado sobre o polémico empréstimo de 850 milhões de euros ao Novo Banco, Marcelo Rebelo de Sousa deixou claro que o "Estado português cumpre o que tem de cumprir". No entanto, salientou, para os portugueses é diferente cumprir compromissos sabendo o resultado da auditoria à instituição. Esta a
O ministro de Estado e das Finanças, Mário Centeno, revelou hoje que será feita uma nova auditoria ao Novo Banco, na sequência da transferência de 850 milhões de euros do Tesouro para o Fundo de Resolução, destinada à instituição.
O PAN propôs hoje a audição urgente do governador do Banco de Portugal e do presidente do Novo Banco para prestarem esclarecimentos sobre as medidas de supervisão em curso e as contas do banco.
A coordenadora do BE, Catarina Martins, considerou hoje que o ministro das Finanças “está enganado” ao considerar que a injeção no Novo Banco “é uma falha de comunicação”, contrapondo que se trata de uma “falha num compromisso político”.
O ministro das Finanças, Mário Centeno, admite que houve uma "falha de comunicação" entre o ministério das Finanças e o gabinete do primeiro-ministro sobre a nova injeção no Novo Banco, mas alerta que "falha financeira teria caráter desastroso".
O Governo disse hoje que a nova injeção feita no Novo Banco segue o que “está predefinido no contrato” de venda da instituição bancária, em 2017, garantindo tratar-se de um empréstimo ao Fundo de Resolução.
O presidente do PSD criticou hoje o Governo por ter feito uma nova entrega de "dinheiro dos contribuintes" ao Novo Banco sem "uma auditoria específica para o efeito", apontando uma "clara reprovação" por parte dos sociais-democratas.