A Amnistia Internacional (AI) expressou hoje “forte pesar” pela morte do antigo Presidente da República Mário Soares, um membro da organização que “sempre demonstrou preocupação com as violações e abusos dos direitos humanos”.
As cerimónias fúnebres do antigo Presidente da República Mário Soares prosseguem hoje, com uma sessão solene evocativa de homenagem nos claustros do Mosteiro dos Jerónimos e o funeral no Cemitério dos Prazeres, em Lisboa.
O presidente do PS, Carlos César, definiu Mário Soares não só como um "grande socialista", mas também como um "grande português", que marcou a modernidade do país com a sua "persistência, coragem, sabedoria e paciência".
O antigo secretário-geral do Partido Socialista (PS) Vítor Constâncio prestou hoje tributo em Lisboa à memória de Mário Soares, evocando as qualidades do socialista e antigo Presidente enquanto homem, cidadão e estadista.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, considerou hoje "muito impressionante" a homenagem que os portugueses estão a prestar a Mário Soares, que mostra "a gratidão do país" em relação ao antigo chefe de Estado.
O secretário-geral da ONU agradeceu ao antigo Presidente da República Mário Soares "tanta entrega ao país e aos portugueses através do Partido Socialista", numa mensagem escrita a seu pedido no livro de condolência na sede do PS.
A cerimónia de homenagem ao falecido estadista Mário Soares, na terça-feira, no Mosteiro dos Jerónimos, em Lisboa, vai ter cerca de hora e meia de duração e registos áudio do antigo Chefe de Estado e sua mulher.
O antigo vice-primeiro-ministro do Governo do Bloco Central, Rui Machete, caracterizou Mário Soares como "um político excecional", destacando a coragem e lucidez com que interpretava as situações políticas.
A líder do CDS-PP, Assunção Cristas, reconheceu que Portugal tem uma democracia pluripartidária porque homens como Mário Soares "por ela lutaram em momentos decisivos".
O comissário europeu Carlos Moedas vai estar presente nas celebrações fúnebres do antigo Presidente da República Mário Soares, na terça-feira, pelas 13:00, no Mosteiro dos Jerónimos, em Lisboa, em representação de Jean-Claude Juncker, informou hoje a Comissão Europeia.
O antigo primeiro-ministro José Sócrates prestou hoje uma última homenagem a Mário Soares no Mosteiro dos Jerónimos, em Lisboa, classificando o antigo Presidente como um político "absolutamente extraordinário".
A Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) manifestou hoje em nota de imprensa publicada na sua página na Internet, "profundo pesar pelo falecimento do Presidente Mário Soares".
O antigo ministro António Bagão Félix disse hoje que Mário Soares foi o "político português que melhor soube encarar o mais profundo resultado da política" ao ter perdido com "a mesma naturalidade com que muitas vezes venceu".
O ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, considerou hoje que o facto de o primeiro-ministro manter a sua visita de Estado à Índia é "uma bela homenagem" a Mário Soares, que este compreenderia.
O ex-secretário-geral do Partido Socialista António José Seguro associou "liberdade, democracia e Europa" a Mário Soares, considerando que as divergências que teve com o antigo Presidente da República aconteceram porque ambos pensavam pela própria cabeça.
O Presidente de Angola, José Eduardo dos Santos, recordou o antigo chefe de Estado Mário Soares como uma "referência incontornável" da luta pela democracia em Portugal e considerou que a sua morte "abre um vazio difícil de preencher".
Os antigos primeiro-ministro francês Lionel Jospin, presidente do Brasil José Sarney e presidente da Comissão Europeia Jacques Santer, bem como o príncipe marroquino Moulay Rachid, irmão do rei, estarão presentes no funeral de Mário Soares, na terça-feira.
O ex-secretário-geral da UGT João Proença recordou Mário Soares como uma "pessoa muito atenta aos problemas dos trabalhadores", lembrando o dia em que o antigo Presidente da República aceitou reunir-se com os sindicatos em plena greve geral.
O líder do PSD e ex-primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, disse que a homenagem que está a ser feita ao antigo Presidente da República Mário Soares é uma "homenagem nacional", sentida por todos os portugueses.
Só entra no Mosteiro dos Jerónimos quem merece. Não quem quer. O corpo de Mário Soares chegou de “charrete” guiada por quatro cavalos. Seis militares transportaram a urna até à entrada, onde esperavam as mais altas figuras do Estado português e um representante da igreja. Esta é a primeira parte do
O secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, sublinhou o "momento de pesar, perda e respeito pela morte" de Mário Soares, de quem destacou o "combate contra a ditadura fascista".
A Hemeroteca Municipal de Lisboa anunciou a disponibilização “online” de uma seleção de diferentes publicações que noticiaram “momentos decisivos” do percurso político de Mário Soares e da “história coletiva” do país.
Antigo motorista de Mário Soares e funcionário há 45 anos no Colégio Moderno, fundado pelo pai do antigo Presidente da República, António Rodrigues, 70 anos, foi uma das muitas vozes que recordaram a perda de um amigo e de um grande político.