O dirigente comunista Bernardino Soares saudou hoje os portugueses pela diminuição da percentagem de abstenção, que é mais baixa do que em 2019, considerando que é um dado “significativo”, já que as legislativas se realizaram em pandemia.
Portugal tem hoje, dia de eleições legislativas, entre 671.500 e 783.600 eleitores isolados devido à pandemia de covid-19, de acordo com números adiantados pela Direção-Geral da Saúde (DGS) à Lusa.
As mesas de voto para as eleições legislativas encerraram hoje às 19:00 em Portugal Continental e na Madeira, fechando uma hora depois nos Açores, devido à diferença horária.
O presidente do PSD, Rui Rio, afirmou hoje que “está tudo em aberto” quanto aos resultados das legislativas, à chegada ao hotel em Lisboa onde vai acompanhar a noite eleitoral, por volta das 18:35.
Filas com distanciamento. Máscara e caneta própria. Luvas e kits de proteção individual nas mesas de voto. Este foi o cenário da ida às urnas este domingo. Veja as imagens.
O PS vai reunir hoje, a partir das 19:00, o seu Secretariado Nacional, o órgão de direção executiva deste partido, para acompanhar a evolução dos resultados das eleições legislativas.
O presidente do partido Alternativa Democrática Nacional (ADN), Bruno Fialho, apresentou hoje uma queixa na Comissão Nacional de Eleições (CNE) por considerar ter sido "coagido" numa mesa de voto no Seixal, quando tentava votar sem usar máscara.
A votação para as legislativas começou hoje sem incidentes nem boicotes, apesar da pandemia de covid-19, e até às 12:00 registou-se uma afluência às urnas de 23,27%, mais quatro pontos percentuais do que em 2019.
O líder do Chega mostrou-se hoje confiante de que a abstenção será menor, afirmando que os portugueses perceberam “a importância destas eleições” e apelando para que se desloquem às urnas.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, já votou este domingo, em Celorico de Basto, e mostrou-se satisfeito com os números da afluência às urnas até às 12:00, deixando ainda o apelo para que os portugueses continuem a exercer o seu direito de voto até ao fecho das urnas.
O secretário-geral do PS, António Costa, apelou hoje a que todos participem na “festa da democracia”, defendendo que existem condições de segurança para votar, e admitiu não ter opinião formada sobre o eventual fim do dia de reflexão.
O presidente do PSD afirmou hoje que fez “tudo o que tinha a fazer” e que agora resta aguardar pelos resultados eleitorais e confessou que tem uma garrafa de champanhe preparada, mas que acha que “os outros também”.
A porta-voz do PAN fez hoje um apelo ao voto de todos os eleitores para combater “o fantasma da abstenção” e contribuir para decidir o futuro do país, sublinhando também que votar é seguro.
O secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, apelou hoje à mobilização para o voto nas eleições legislativas, assegurando que “é seguro” e que “estão criadas todas as condições” para se poder votar, apesar da situação pandémica.
O líder do CDS, Francisco Rodrigues dos Santos, votou este domingo, pelas 10:20, na escola Lindley Cintra, no Lumiar, em Lisboa. Afirmando-se confiante e otimista na escolha dos portugueses, apelou ainda ao combate da abstenção para não permitirem que “outros escolham por si”.
O presidente da Iniciativa Liberal (IL), João Cotrim Figueiredo, reforçou o apelo ao voto nas eleições legislativas de hoje, antevendo altos níveis de abstenção e lamentando a falta de condições “administrativas e de organização”.
A coordenadora do Bloco de Esquerda, Catarina Martins, apelou hoje para que os portugueses se desloquem às urnas e exerçam o seu direito de voto, dizendo que em democracia “ninguém está dispensado”.
Os 230 deputados que vão ser eleitos nas legislativas de hoje vão tomar posse na primeira sessão plenária da XV legislatura, que, se se repetirem os prazos de 2019, deverá realizar-se em meados de fevereiro.
Mais de 10 milhões de eleitores recenseados no território nacional e no estrangeiro são hoje chamados às urnas para escolher a constituição da Assembleia da República na próxima legislatura e de onde sairá o novo Governo.