“O único desejo que eu formulo de forma expressa é que os eleitores votem com a razão, com o coração, que combatam a abstenção e que não permitam que outros escolham por si e efetuem as suas decisões, porque na democracia não há lugares vazios nem vazios de poder e eu espero que o resultado que saia destas eleições represente de forma expressiva a vontade do povo português”, afirmou.
E pediu também aos eleitores que “vençam o medo” e votem, considerando que a afluência aos locais de voto “está em linha com os atos eleitorais anteriores”.
Em declarações aos jornalistas depois de ter exercido este direito, disse estar “confiante, otimista, muito tranquilo” porque confia “na escolha dos portugueses”.
“Estou convencido que hoje vai ser um dia feliz e vou acabar o dia com o coração mais cheio do que comecei”, declarou.
Questionado se vai tomar hoje alguma decisão quanto ao seu futuro à frente do partido, o presidente do CDS-PP e cabeça de lista pelo círculo eleitoral de Lisboa respondeu negativamente.
“Certamente que não, certamente que não. Até, como eu disse, eu estou confiante e estou seguro que tudo vai correr conforme esperado e de acordo com o esforço que eu empreguei e o meu partido ao longo destes últimos tempos”, disse.
Já questionado se encara estas eleições como uma prova de vida para si, considerou que “todos os políticos são colocados à prova no dia das eleições” e que em qualquer profissão as pessoas são avaliadas “pelos resultados”.
“Eu sinto que neste momento estou a ser testado, assim como o meu partido, mas tenho a consciência tranquila, lutei sempre pelos valores em que acredito, com toda a liberdade, desprendimento, autenticidade e é com humildade que vou aceitar a escolha dos portugueses”, salientou, indicando que “nesta altura resta confiar e aguardar serenamente”.
No entanto, apontou que a sua decisão “nunca será indiferente à decisão dos portugueses” e que vai "aguardar e esperar pelo veredicto dos portugueses, que é o que os políticos devem fazer nestas alturas, mas com confiança e com otimismo".
O líder centrista indicou também que vai passar o dia com a família, vai à missa e “aproveitar para recarregar baterias”.
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