As manifestações no Irão, pela morte de Mahsa Amini, presa por usar o véu incorretamente e que veio a morrer no hospital, causaram hoje mais dois mortos, adianta a Associated Press (AP).
O Irão vive este sábado um novo dia de protestos em várias cidades pela morte de Mahsa Amini, presa por usar o véu incorretamente e que veio a morrer no hospital, manifestações que estão a entrar na quarta semana.
“Esta é uma manifestação do povo, liderada pelas mulheres. As mulheres de todas as cidades estão a trazer os seus familiares, os seus homens para a rua. Estou a falar de cidades até conservadoras. Mesmo a cidade de Qom, a mais religiosa do Irão, está a manifestar-se. Esta é a primeira revolução femi
O líder supremo iraniano, ayatollah Ali Khamenei, quebrou hoje publicamente semanas de silêncio sobre os maiores protestos no Irão em anos, para condenar os "tumultos" e responsabilizar os Estados Unidos e Israel pela contestação e manifestações.
A repressão dos protestos no Irão após a morte da jovem Mahsa Amini por uso incorreto do véu islâmico provocou 92 mortos, anunciou hoje a organização não-governamental Iran Human Rights (IHR).
Mais de duzentas pessoas manifestaram-se hoje em Lisboa contra a repressão política no Irão, no contexto dos protestos desencadeados pela morte da jovem Mahsa Amini por uso "indevido" do véu islâmico, clamando por uma revolução no país.
O Presidente iraniano, Ebrahim Raisi, realçou esta quarta-feira que os "inimigos" do Irão procuram "desculpas", como a morte da jovem Masha Amini, presa pela polícia de moralidade, para promover "caos e insegurança" através de protestos.
Os pais de Mahsa Amini apresentaram queixa contra os polícias que detiveram a filha por não respeitar o código de indumentária iraniano, e que acabou por morrer sob custódia, informou hoje o advogado da família, Me Saleh Mikbakht.
O secretário-geral da ONU, António Guterres, pediu hoje ao Irão "a máxima contenção" face às manifestações que causaram dezenas de vítimas desde a morte de uma jovem presa pela chamada polícia de costumes.
Os iranianos voltaram a sair às ruas esta terça-feira, pela 12.ª noite consecutiva, apesar da forte repressão que já causou dezenas de mortos, em protesto contra a morte da jovem Masha Amini, presa pela polícia de moralidade.
Pelo menos 75 pessoas já foram mortas no Irão na repressão das manifestações iniciadas há dez dias pela morte de uma jovem mulher detida pela polícia da moralidade, indicou hoje a ONG anti-regime Iran Human Rights (IHR), sediada em Oslo.
A polícia francesa lançou gás lacrimogéneo num protesto em Paris contra a repressão do regime iraniano após a morte da jovem Mahsa Amini, quando os manifestantes se tentaram aproximar da embaixada do Irão, fortemente protegida.
A União Europeia (UE) afirmou hoje que o "uso generalizado e desproporcionado da força" contra manifestantes no Irão é "injustificável e inaceitável", após nove dias de protestos contra a morte de uma jovem detida pela polícia da moralidade.
Os protestos no Irão pela morte de Mahsa Amini causaram já pelo menos 41 mortos e 1.186 detidos após nove dias, enquanto o Governo mobilizou hoje milhares de cidadãos em marchas contra os manifestantes que pedem mais liberdades.
O Exército ucraniano denunciou este domingo, 25 de setembro, que a cidade costeira de Odessa foi atacada de madrugada com drones de fabrico iraniano, dois dias depois de um ataque russo com uma arma similar ter matado dois civis.
O Irão acusou os Estados Unidos de tentarem violar a sua soberania depois de Washington ter autorizado empresas tecnológicas a expandirem os serviços no país em resposta às restrições da Internet para refrear os protestos, que provocaram 50 mortos.
As autoridades detiveram 739 pessoas, incluindo 60 mulheres, no Norte do Irão, acusadas de participação nos protestos desencadeados há uma semana devido à morte de uma jovem detida pela polícia da moralidade, informou hoje a agência Tasnim.
Os Estados Unidos anunciaram nesta sexta-feira o levantamento de algumas restrições comerciais ao Irão, a fim de ampliar o acesso dos iranianos a serviços de Internet, que foi limitado pelo governo da República islâmica durante a forte repressão a manifestantes.
As Nações Unidas (ONU) estão preocupadas com relatos de violência contra protestos pacíficos no Irão, apelando às forças de segurança do país "que se abstenham de usar força desnecessária e desproporcional", disseram hoje fontes oficiais.
Confrontado pelos jornalistas durante a 77.ª Assembleia Geral da ONU, que decorre em Nova Iorque, o presidente iraniano, Ebrahim Raisi, disse que a morte da jovem será investigada.
Pelo menos 11 pessoas morreram após seis dias de protestos no Irão pela morte de uma jovem detida pela polícia, divulgaram hoje os meios de comunicação locais, enquanto as autoridades bloquearam o acesso às redes sociais.
Mahsa Amini, de 22 anos, foi detida por infringir as regras para o uso do hijab. Acabou internada e faleceu. Terá sofrido um ataque cardíaco ou um AVC.