A Inglaterra goleou hoje o Irão, orientado pelo treinador português Carlos Queiroz, por 6-2, em encontro da primeira jornada do Grupo A do Mundial de futebol de 2022, disputado no Estádio Internacional Khalifa, em Doha.
O Tribunal Revolucionário de Teerão condenou hoje um sexto arguido à morte pela participação nos protestos contra o uso obrigatório do véu islâmico, informou a Mizan Online, agência noticiosa da Autoridade Judicial.
Ismail saiu do Irão há cinco anos por não querer viver num país onde as mulheres não são livres, hoje foi para as ruas de Lisboa com dezenas de outros iranianos, numa marcha de apoio ao povo do seu país.
Pelo menos três manifestantes foram mortos hoje pelas forças de segurança iranianas no noroeste do país durante os protestos desencadeados pela morte de Mahsa Amini, denunciou a organização não-governamental Hengaw.
A agência de espionagem do Canadá disse, nesta sexta-feira, que está a investigar ameaças de morte contra pessoas no Canadá por parte do Irão, dias depois de o Reino Unido fazer acusações similares contra o regime islâmico.
O futebolista Mehdi Taremi, que alinha no FC Porto, expressou hoje o desejo de "proporcionar felicidade" ao povo iraniano durante o Mundial2022 e mitigar, de alguma forma, o clima de tensão que se vive naquele país.
O selecionador de futebol do Irão, o português Carlos Queiroz, não se mostrou hoje surpreendido com as críticas do compatriota Cristiano Ronaldo ao Manchester United, acreditando que o avançado encontrou o clube inglês muito instável.
O Irão, de Carlos Queiroz, perdeu hoje com a Tunísia, por 2-0, no último jogo de preparação mútuo para o Mundial de futebol do Qatar, disputado à porta fechada em Doha.
O ex-Presidente do Irão e principal figura dos reformadores, Mohammad Khatami, rejeitou a ideia da necessidade de um derrube do regime no seu país, apesar de manterem os protestos na rua contra o Governo.
O selecionador iraniano, o português Carlos Queiroz, considerou hoje que os seus futebolistas têm "o direito de se expressar" durante o Mundial, numa altura em que um movimento de contestação popular abala o Irão há dois meses.
Os ministros dos Negócios Estrangeiros da União Europeia (UE) adotaram hoje novas sanções contra os responsáveis pela repressão aos protestos no Irão, depois da morte de uma jovem iraniana, abrangendo 29 indivíduos e três entidades.
Um tribunal de Teerão condenou à morte hoje, pela primeira vez, uma pessoa acusada de participar nos "motins" no Irão, indicou a agência da autoridade judicial Mizan 'online'.
Pelo menos 328 pessoas foram mortas e 14.825 detidas nos protestos no Irão desencadeados pela morte de uma mulher em 16 de setembro após ser detida pela polícia de costumes, avançou hoje o grupo Ativistas dos Direitos Humanos.
O movimento de protesto que cresce no Irão ganhou hoje o apoio de Taraneh Alidoosti, uma das mais conhecidas atrizes do país, que prometeu ficar e "pagar o preço" que for necessário para defender os seus direitos.
A grande maioria dos deputados do Irão pediu hoje aos tribunais para aplicarem a leis da retaliação contra os "inimigos de Deus" em referência aos autores dos protestos que abalam o país há várias semanas.
O Irão assistiu hoje a novas manifestações estudantis e greves em empresas, apesar do aumento da repressão, sete semanas após a morte de Mahsa Amini, adiantaram defensores dos direitos humanos.
O Presidente iraniano, Ebrahim Raisi, garantiu hoje que os Estados Unidos falharam nas tentativas de causar uma revolta no Irão, seguindo modelos como os da Líbia ou da Síria, onde os protestos levaram a guerras civis.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, considerou hoje que o mundo está a assistir "a um modelo chinês em crise" e pediu "atenção redobrada" à situação no Irão.
O técnico português Ricardo Sá Pinto, ao serviço do Esteghlal, conquistou hoje a Supertaça do Irão de futebol ao bater no jogo decisivo o Nassaji Mazandaran, por 1-0, em Kerman.
A contestação e os protestos continuam no Irão pela sétima semana consecutiva apesar do aumento de repressão, os julgamentos e as condenações à morte, descrevem hoje organizações de defesa dos direitos humanos.
A federação ucraniana de futebol (UAF) instou hoje a FIFA a afastar o Irão do Mundial2022, a disputar entre 20 de novembro e 18 de dezembro, alegando violação dos direitos humanos e apoio militar à Rússia com armamento.
O Irão vai iniciar esta semana julgamentos públicos de mil pessoas acusadas de envolvimento nos protestos desencadeados pela morte da jovem Mahsa Amini, em setembro, anunciou hoje o gabinete judicial de Teerão.
Jornalistas iranianos denunciaram hoje a detenção de vários colegas pelas autoridades do Irão no contexto do movimento de protesto desencadeado após a morte sob custódia policial de Mahsa Amini há mais de um mês.
Cerca de duas centenas de pessoas desceram hoje a Avenida da Liberdade, em Lisboa, em solidariedade com os protestos no Irão, desencadeados pela morte de uma jovem agredida e detida pela "polícia da moral".