A greve dos professores registou hoje de manhã uma adesão entre 60% e 70%, segundo a Federação Nacional dos Professores (Fenprof), numa conferência de imprensa acompanhada pelos restantes sindicatos que convocaram a paralisação.
O líder do CDS-PP/Açores defendeu hoje a contabilização dos anos de serviço congelados para efeitos de progressão da carreira dos docentes no arquipélago, reivindicando que o Governo Regional, do PS, “cumpra com a sua palavra”.
O pagamento do tempo de serviço prestado pelos professores durante os anos em que as carreiras estiveram congeladas iria pôr em causa os próximos Orçamentos do Estado, disse hoje fonte do Governo.
Os professores do Ensino do Português no Estrangeiro (EPE) vão aderir à greve dos professores, na quarta-feira, convocada por várias federações de sindicatos em Portugal, anunciou hoje o Sindicado dos Professores nas Comunidades Lusíadas (SPCL), em comunicado.
A Federação Nacional dos Professores (Fenprof) vai manter a greve e manifestação junto ao parlamento, na quarta-feira, apesar da ausência do ministro da Educação, hoje internado, disse à Lusa o secretário-geral da estrutura sindical.
Escolas fechadas, alunos sem aulas e professores na rua é o cenário traçado por sindicatos e diretores escolares para quarta-feira, dia de greve geral e concentração frente ao parlamento, enquanto o ministro debate o Orçamento do Estado.
O PCP e o Bloco de Esquerda colocaram-se hoje ao lado dos professores em greve, para lhes manifestar solidariedade e condenar os serviços mínimos decretados em dia de exames nacionais e provas de aferição.
O secretário-geral da Fenprof, Mário Nogueira critica, mas respeita, a decisão de serem assegurados serviços mínimos para o dia da greve dos professores, apelando aos docentes destacados para usarem um autocolante de protesto.