Dezenas de professores, auxiliares, alunos e encarregados de educação de agrupamentos de escolas do Seixal marcharam hoje pelas ruas do concelho em defesa da escola pública e pela dignificação da carreira dos professores.
Os Quadros de Zona Pedagógica (QZP) vão passar dos atuais dez para 63. Esta é uma das medidas anunciadas esta quarta-feira pelo o ministro da Educação, João Costa, em conferência de imprensa no ministério, em Lisboa.
O ministro da Educação volta hoje a receber sindicatos do setor para retomar o processo negocial sobre a revisão do regime de recrutamento e mobilidade de professores, mais de dois meses após a última reunião.
O Presidente da República considerou hoje que os professores têm várias reivindicações "compreensíveis e justas" e apelou a Governo e sindicatos que estabeleçam um diálogo construtivo e evitem um período de greve prolongado.
Os diretores escolares defendem que o Ministério da Finanças deve estar presente nas reuniões negociais agendadas para esta semana com os professores, caso contrário as negociações poderão “ir por água abaixo”.
A greve de professores por distritos prossegue hoje em Aveiro, estando marcada uma concentração na Praça Melo Freitas, depois de no primeiro de 18 dias de greve previstos a paralisação ter registado em Lisboa uma adesão superior a 90%.
O secretário-geral da Fenprof disse hoje que a adesão à greve de professores no distrito de Lisboa é "superior a 90%", com muitas escolas fechadas, e acusou as autoridades de enviarem inspetores aos estabelecimentos durante a manhã.
A greve de professores por distrito, que vai prolongar-se por 18 dias, arranca hoje e começa por Lisboa, para onde está marcada uma concentração na Praça do Rossio.
O presidente do PS, Carlos César, disse hoje, em Coimbra, que as matérias relativas às reivindicações dos professores devem ter prioridade e que o Ministério da Educação está “imbuído” desse espírito para se chegar a um bom desfecho.
O partido Chega divulgou hoje, em dia de marcha de professores convocada pelo sindicato STOP, um projeto de lei para encurtar o prazo para reforma antecipada dos educadores de infância e docentes do básico e do secundário.
A coordenadora do Bloco de Esquerda, Catarina Martins, mostrou-se hoje solidária com “a luta dos professores”, que considerou “justíssima” e uma “luta pela escola” e pelo futuro coletivo do país.
A Guarda Nacional Republicana (GNR) garante que não existiram ações planeadas e que as operações STOP verificadas esta manhã dizem respeito à "atividade diária no âmbito da fiscalização rodoviária".
Milhares de professores de todo o país estiveram concentrados em Lisboa, numa manifestação em defesa da escola pública e contra as propostas de alteração dos concursos. Veja as imagens da marcha de protesto.
Professores voltam hoje a manifestar-se, em Lisboa, numa marcha convocada pelo Sindicato de Todos os Profissionais da Educação (STOP) em defesa da escola pública e contra as propostas de alteração aos concursos.
O Ministério da Educação tem “fortes indícios” de violação da lei no que diz respeito ao recurso a fundos de greve e que “não descarta” vir a pedir que sejam decretados serviços mínimos para a greve dos professores.
O Ministério da Educação revelou hoje que pediu um parecer jurídico à Procuradoria-Geral da República (PGR) sobre a legalidade da forma de execução das greves dos professores que estão em curso nas escolas.
A adesão à greve dos professores, em protesto contra o que consideram uma falta de investimento do Governo na educação, estava hoje às 09:30 próxima dos 90%, à semelhança da paralisação anterior, segundo o secretário-geral da Federação Nacional de Educação.
O Sindicato de Todos os Professores (STOP) denunciou hoje que uma escola substituiu funcionários em greve e outras não avisaram os pais sobre o protesto, tendo sido surpreendidos com os estabelecimentos de ensino dos filhos encerrados.
Os professores recomeçam hoje a luta pela contagem integral do tempo de serviço congelado, com uma greve ao trabalho extraordinário que ameaçam manter até final do ano letivo e sob ameaça de perda de remuneração.
O secretário-geral da Fenprof, Mário Nogueira, assegurou esta terça-feira que a luta dos professores poderá continuar até que o Governo ceda às exigências, referindo que a adesão ao segundo dia de greve se situa nos 75%.
Os "furos" motivados pela greve dos professores apanharam hoje de surpresa os alunos da Escola Secundária Avelar Brotero, em Coimbra, concelho onde vários estabelecimentos tiveram de encerrar.