A administração pública vai começar a fazer um levantamento dos prejuízos causados pela tempestade Leslie, para que os apoios possam ser aprovados no próximo Conselho de Ministros, informou hoje o ministro da Administração Interna.
O presidente da Associação Empresarial de Portugal (AEP) disse hoje que não previa “uma remodelação governamental tão acentuada”, mas compreende a substituição de Caldeira Cabral por Siza Vieira, atualmente considerado “o verdadeiro ministro da Economia”.
A Associação de Oficiais das Forças Armadas (AOFA) espera do novo ministro da Defesa “disponibilidade para o diálogo” e aponta como prioridades a discussão da falta de efetivos nas fileiras e a revisão do Estatuto dos militares.
A substituição do ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, hoje anunciada, acontece ao fim de três anos de um mandato marcado por forte contestação dos profissionais do setor, apesar do discurso de otimismo do executivo.
Com o Orçamento de Estado aprovado e pronto para o debate parlamentar, o primeiro-ministro dá um “sinal de partida” para o último ano antes das eleições, com um Governo “refrescado” em áreas onde nos últimos tempos se tinham feito sentir algumas dificuldades.
Caldeira Cabral, que há três anos deixou os bastidores da política para o Ministério da Economia, não resistiu à terceira remodelação ministerial, e sai do Governo com a polémica escolha do deputado Carlos Pereira para vogal da ESRE ainda acesa.
O eurodeputado do PSD Paulo Rangel defendeu hoje que o momento escolhido pelo primeiro-ministro para remodelar o Governo “visa ofuscar a questão de Estado extremamente grave que é Tancos”, sobre a qual considera que António Costa deve explicações.
O primeiro-ministro, António Costa, afirmou hoje que as mudanças agora introduzidas no seu Governo pretendem assegurar uma "dinâmica renovada", com "reforço da política económica" e prioridade concedida à "transição energética na mitigação das alterações climáticas".
O presidente do ICOM-Europa, Luís Raposo, afirmou-se esperançada na designada ministra da Cultura, Graça Fonseca, e elogiou o trabalho de Luís Filipe Castro Mendes, que deixa a pasta.
A coordenadora do BE, Catarina Martins, considerou hoje que as remodelações nos governos "são normais", mas admitiu que a que foi conhecida esta manhã "apanha o país um bocadinho desprevenido", manifestando preocupação com as áreas da saúde e energia.
O PCP defendeu hoje que "o que é determinante é a política do Governo", mais do que a "perspetiva pessoal de cada ministro", em reação à terceira e maior remodelação governamental anunciada.
O presidente da Associação Portuguesa de Museologia (APOM), João Neto, disse hoje à agência Lusa, que Graça Fonseca "é bem-vinda" à pasta da Cultura, pela sua "experiência executiva e força política".
Os 30 meses de Luís Filipe Castro Mendes enquanto ministro da Cultura ficaram marcados pela contestação ao novo modelo de apoio às artes, lançado este ano como um dos principais desenvolvimentos do Governo para o setor.
A presidente do CDS-PP, Assunção Cristas, desvalorizou hoje a remodelação governamental, afirmando que foi feita “por arrasto” do caso do furto de Tancos e que Governo e primeiro-ministro estão fragilizados.
O presidente da Confederação do Comércio e Serviços e Portugal (CCP), Vieira Lopes, considerou hoje positiva a substituição de Caldeira Cabral por Siza Vieira como ministro da Economia por dar “mais peso político" à pasta dentro do executivo.
A associação ambientalista Zero congratulou-se hoje com a integração da pasta da energia no Ministério do Ambiente, considerando que esta é "o elemento mais fundamental” para a descarbonização da economia.
O primeiro-ministro, António Costa, promoveu hoje a mais abrangente remodelação ministerial no seu Governo, substituindo ministros alvo de contestação pública, casos da Defesa, Saúde e Cultura, ou como menor visibilidade política, designadamente o da Economia.
O Partido Ecologista "Os Verdes" lamentou hoje que a remodelação governamental anunciada ocorra em "vésperas da entrega e discussão" do Orçamento do Estado para 2019 (OE2019) e pediu "mudanças de políticas".
O deputado único do PAN, André Silva, louvou hoje o tempo oportuno da remodelação governamental levada a cabo pelo primeiro-ministro, António Costa, para não desviar a atenção do debate sobre o Orçamento do Estado para 2019 (OE2019).
O presidente da CIP – Confederação Empresarial de Portugal, António Saraiva, disse hoje não ter ficado surpreendido com a saída de Manuel Caldeira Cabral do Governo, considerando que “há muito tempo que havia um défice no ministro das empresas”.
A mudança dos ministros da Defesa, da Economia, da Saúde e da Cultura, hoje aceite pelo Presidente da República, é a terceira remodelação em termos ministeriais e a mais abrangente no Governo chefiado por António Costa.
O Presidente da República vai dar posse aos novos ministros da Defesa, Economia, Saúde e da Cultura na segunda-feira, às 12:00, enquanto os secretários de Estado correspondentes, ainda por nomear, tomarão posse na quarta-feira, às 11:00.
O primeiro-ministro fez hoje a maior remodelação no Governo, envolvendo quatro ministérios: Defesa, Saúde, Cultura e Economia. O Presidente da República vai dar posse aos novos ministros na segunda-feira, às 12h00.
O Sindicato Nacional dos Professores (SINPROF) angolanos deu ao Ministério da Educação o prazo até 22 deste mês para se pronunciar sobre as regras de transição dos docentes, sob pena de partir para uma greve, indica hoje um comunicado oficial.