Cinco pessoas foram detidas na Geórgia, duas das quais acusadas de crimes puníveis com penas até sete anos de prisão, e pelo menos 20 polícias ficaram feridos nos protestos em várias cidades do país, incluindo Tbilissi.
Milhares de opositores pró-europeus voltaram a reunir-se hoje junto ao parlamento da Geórgia para exigir novas eleições e a demissão do Governo, que decidiu congelar até 2028 o início das negociações de adesão à União Europeia.
O governo da Geórgia descartou este domingo organizar novas eleições, algo que a oposição reivindica, apesar da crise política que sacode o país do Cáucaso.
A Presidente da Geórgia, Salomé Zourabichvili, pró-europeia, anunciou a sua recusa em abandonar o mandato, que termina este ano, enquanto não forem marcadas novas eleições legislativas no país, em plena crise política.
Pelo menos 44 pessoas foram hospitalizadas na capital da Geórgia, após a polícia usar canhões de água e gás lacrimogéneo na terceira noite de protestos contra a decisão do governo de suspender a adesão à União Europeia, segundo as autoridades.
A chefe da diplomacia da União Europeia (UE), Kaja Kallas, admitiu hoje sanções ou outras penalizações contra o governo da Geórgia pela repressão dos protestos pró-europeus na capital do país, classificando o recurso à violência como “inaceitável”.
Confrontos entre polícia e manifestantes pró-europeus eclodiram esta noite na capital georgiana na terceira noite consecutiva de protestos contra a decisão do governo de adiar as discussões para a adesão do país à UE até 2028.
A polícia da Geórgia disparou hoje de madrugada gás lacrimogéneo e canhões de água para tentar dispersar manifestantes que protestavam contra a decisão do Governo de adiar para 2028 as negociações de adesão à UE.
O primeiro-ministro da Geórgia, Irakli Kobajidze, anunciou hoje a suspensão "até ao final de 2028" das negociações de adesão à União Europeia (UE), cenário já assumido por Bruxelas perante a deriva antidemocrática observada em Tbilissi.
A Presidente da Geórgia, Salomé Zurabishvili, em conflito com o Governo, apelou hoje para a realização de novas eleições legislativas, após a vitória do partido no poder, Sonho Georgiano, nas de outubro, que a oposição denunciou como fraudulentas.
Uma recontagem parcial dos votos das eleições legislativas de domingo na Geórgia confirmou a vitória do partido no poder, anunciou hoje a comissão eleitoral à agência de notícias AFP, após a oposição ter denunciado fraude eleitoral.
O ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, reiterou hoje a preocupação de Portugal com as alegações de fraude eleitoral na Geórgia e manifestou apoio à reeleição da Presidente da Moldova no domingo.
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, afirmou hoje que o resultado das eleições legislativas na Geórgia, em que o partido no poder foi declarado vencedor, perante acusações de fraude por parte da oposição, foi uma vitória da Rússia.
Segundo a polícia do condado de Coffee, no estado da Geórgia, o homem, de 39 anos, tinha 18 corpos "em vários estágios de decomposição" numa arca, entre eles corpos de "mais de uma criança", de um cão e de um gato.
O candidato republicano às eleições norte-americanas, Donald Trump, continua sem reconhecer a derrota eleitoral de 2020 e, caso a acusação de fraude eleitoral se repita este ano, o condado de Fulton, na Georgia, deverá ser invocado.
A comissão eleitoral da Geórgia anunciou nesta terça-feira que vai recontar os votos em 14% dos centros de votação, depois da coligação opositora pró-Europa acusar o partido no poder de fraude.
O chefe da diplomacia dos Estados Unidos solicitou uma investigação a uma possível fraude nas eleições legislativas da Geórgia, ganhas pelo partido pró-russo no poder, um resultado contestado pela oposição pró-europeia.
A Comissão Europeia e o Alto Representante para a Política Externa da União Europeia (UE), Josep Borrell, apelaram às autoridades da Geórgia para que clarifiquem as irregularidades denunciadas por observadores internacionais nas eleições legislativas de sábado.
Charles Michel, presidente do Conselho Europeu, instou hoje as autoridades eleitorais da Geórgia a "investigarem" as "irregularidades" nas eleições parlamentares ganhas no sábado pelo partido pró-russo no poder, um resultado contestado pela oposição pró-europeia.
O primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, é esperado na Geórgia, na segunda-feira, para uma visita oficial de dois dias, anunciou hoje Tbilissi, um dia depois das eleições legislativas ganhas pelo partido no poder, mas consideradas "roubadas" pela oposição pró-ocidental.
O partido governante conservador Sonho Georgiano venceu as eleições legislativas de sábado, anunciou, este domingo, a Comissão Eleitoral, numa vitória rejeitada pela oposição pró-União Europeia e marcada por pressão, segundo os observadores internacionais.
O presidente do parlamento da Geórgia, Shalva Papuashvili, promulgou hoje a lei que proíbe a propaganda LGBT depois de na quarta-feira a chefe de Estado, Salomé Zurabishvili, a ter devolvido ao parlamento.
A medida, que proíbe "a propaganda das relações homossexuais e o incesto em escolas e programas de televisão" já tinha sido rejeitada pela UE no início deste mês.