A China afirmou hoje que está a encarar a situação em Gaza com "grande preocupação" e considerou que existe risco crescente de ocorrer um conflito em grande escala, através da expansão para as fronteiras vizinhas.
A "Cimeira da Paz do Cairo", sábado na capital egípcia, "dificilmente" resultará num cessar-fogo entre Hamas e Israel, mas prosseguem intensas movimentações diplomáticas no Médio Oriente, segundo analistas ouvidos pela agência Lusa.
O ministro dos Negócios Estrangeiros, João Gomes Cravinho, saudou hoje a entrada da primeira coluna humanitária em Gaza e defendeu que a fronteira de Rafah deve permanecer aberta para apoio humanitário a civis.
Os líderes das instituições europeias saudaram hoje a abertura da passagem fronteiriça de Rafah para permitir a entrada de ajuda humanitária na Faixa de Gaza, qualificando-a como um "primeiro passo importante" para dar assistência no terreno.
O Presidente do Egito, Abdel Fattah al-Sisi, disse hoje que a crise em Israel não será resolvida sem uma "solução justa", afirmando que está a trabalhar "num roteiro para relançar o processo de paz" na região.
O exército israelita advertiu hoje que impedirá que a ajuda humanitária que chega a Gaza vá para o norte do território, onde foi dada ordem de saída aos residentes devido aos bombardeamentos, informou o diário Yedioth Aharonoth.
A Rússia vai entregar em breve 27 toneladas de ajuda humanitária aos civis da Faixa de Gaza, a partir do Egito, país vizinho do enclave sitiado desde que o movimento islamita Hamas atacou Israel, anunciou hoje o Governo russo.
O ministro dos Negócios Estrangeiros português considerou hoje que a "informação de que poderá ter sido um míssil da Jihad Islâmica" a provocar a explosão de terça-feira num hospital de Gaza "parece ser uma ideia bastante consolidada".
Um êxodo em larga escala de palestinianos da Faixa de Gaza para o Egito pode ser uma primeira etapa antes de "um deslocamento similar" da Cisjordânia para a Jordânia, alertou esta quarta-feira o presidente egípcio, Abdel Fattah al Sisi.
O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) rejeitou hoje um projeto de resolução proposto pela Rússia que pedia um cessar-fogo humanitário imediato para aliviar a situação da população civil em Gaza.
A madrugada de segunda-feira foi a mais intensa em matéria de bombardeamentos desde o início do conflito entre Israel e o Hamas. Para já, fronteira no Egito para saída de estrangeiros e entrada de ajuda humanitária continua encerrada.
O Presidente dos Estados Unidos defendeu que qualquer tentativa de Israel de ocupar a Faixa de Gaza seria um "erro grave", numa entrevista transmitida no domingo.
O número de mortos na Faixa de Gaza subiu para 2.670 e o de feridos ascende a 9.600 desde o início dos ataques de retaliação das Forças Armadas israelitas, segundo a última atualização fornecida pelo Ministério da Saúde local.
Cerca de um milhão de pessoas foram deslocadas na Faixa de Gaza numa semana devido à guerra que eclodiu entre Israel e o Hamas, informou hoje a agência da ONU para os refugiados palestinianos.
O Comité para a Proteção dos Jornalistas (CPJ) denunciou a morte de pelo menos doze jornalistas, mais dois desaparecidos e oito feridos desde o início do conflito entre o Hamas e as Forças Armadas israelitas, em 7 de outubro.
O número de mortos na Faixa de Gaza causados pelos ataques iniciados no sábado entre o Hamas e Israel subiu hoje para 560, anunciou o Ministério da Saúde palestiniano, o que eleva o total de mortes para 1.260 pessoas.
O grupo islâmico Hamas lançou a 7 de outubro um ataque surpresa contra o território israelita, sob o nome de operação “Tempestade al-Aqsa”, com o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados por terra, mar e ar. Acompanhe aqui ao minuto os principais desenvolvimentos da ofen
O exército israelita indicou hoje que militantes palestinianos dispararam um foguete contra o sul de Israel, menos de 24 horas após declarado um cessar-fogo para acabar com um confronto de cinco dias que matou 33 palestinianos e duas pessoas em Israel.
Combatentes palestinianos na Faixa de Gaza dispararam hoje dezenas de foguetes de artilharia contra o sul de Israel, na primeira resposta bélica contra os bombardeamentos aéreos israelitas de terça-feira que provocaram a morte de 16 pessoas, incluindo dez civis.
O Egito alertou hoje para "os graves perigos" que advêm do agravamento da violência no Médio Oriente, depois de milícias palestinas terem lançado foguetes contra Israel, que retaliou com bombardeios em Gaza e no sul do Líbano.