O Exército israelita anunciou hoje à noite ter "completado o cerco à cidade de Gaza", uma semana após o início da sua operação terrestre no território palestiniano da Faixa de Gaza.
O exército israelita está a utilizar inteligência artificial e ferramentas automatizadas para identificar alvos do grupo islamita Hamas na Faixa de Gaza, anunciaram hoje as Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês).
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, apelou hoje a Israel que cumpra o direito internacional e permita um aumento "considerável e imediato" de ajuda humanitária em Gaza.
O procurador-geral do Tribunal Penal Internacional, Karim Ahmad Khan, disse hoje que espera "poder entrar em Gaza" e ir a Israel para investigar o ataque do grupo islamita Hamas e a subsequente resposta militar israelita na Faixa de Gaza.
Mais 24 camiões com ajuda humanitária entraram hoje na Faixa de Gaza através da passagem egípcia de Rafah, o maior comboio humanitário a entrar no território palestiniano desde que Israel permitiu o acesso controlado, segundo a agência EFE.
O primeiro-ministro britânico e o Presidente francês sublinharam hoje a necessidade de ser garantido "apoio humanitário urgente a Gaza", na sequência do prolongamento das operações militares de Israel em resposta ao ataque do Hamas.
A União Europeia (UE) pediu hoje que seja permitida a entrada de ajuda humanitária na Faixa de Gaza "sem obstáculos", incluindo combustível e recursos para a proteção da população afetada pelos bombardeamentos israelitas.
O exército israelita aumentou o número das suas tropas na Faixa de Gaza, onde estão a ocorrer confrontos com o grupo islamita palestiniano Hamas, anunciou hoje o porta-voz militar de Israel.
O secretário-geral das Nações Unidas (ONU), António Guterres, mostrou-se hoje alarmado com a situação “cada vez mais desesperada” na Faixa de Gaza, lamentando que Israel tenha “intensificado as suas operações militares” na região.
A Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina (UNRWA) elevou hoje para 59 o número dos seus trabalhadores mortos na Faixa de Gaza, desde o início da guerra entre Israel e o movimento islamita Hamas.
Aviões de guerra israelitas realizaram ataques aéreos hoje perto do maior hospital de Gaza, dois dias após Israel alegar que o movimento islamita Hamas tem um posto de comando sob o Hospital Shifa.
Milhares de manifestantes pró-palestinianos juntaram-se no sábado em Brooklyn, o maior bairro de Nova Iorque, no oeste dos Estados Unidos, para protestar contra os bombardeamentos israelitas da Faixa de Gaza.
O exército israelita avisou hoje que considera a cidade de Gaza e a região circundante como um "campo de batalha" e ordenou aos residentes que "partam imediatamente" para o sul, através do rio Wadi Gaza.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) reiterou hoje os apelos a um cessar-fogo imediato em Gaza, após uma noite de intensos bombardeamentos israelitas, com doentes e civis sujeitos a um apagão total das comunicações e da eletricidade.
Israel continua a expandir a sua operação terrestre em Gaza com infantaria e veículos blindados apoiados por "ataques massivos", aéreos e marítimos, disse hoje o porta-voz militar israelita.
O corte total das telecomunicações e da internet na Faixa de Gaza, sujeita a uma iminente invasão terrestre israelita, pode "servir para ocultar atrocidades em massa", alertaram hoje dois grupos de defesa dos direitos humanos.
Israel realizou uma nova operação terrestre na Faixa de Gaza, com apoio de caças e ‘drones’ (aeronaves sem tripulação), anunciou hoje o exército israelita num comunicado.
A Rússia alertou hoje para a catastrófica situação humanitária na Faixa de Gaza, que atribuiu aos bombardeamentos israelitas, advertindo que pode piorar se Israel iniciar uma operação terrestre no enclave palestiniano.
O chefe do Estado-Maior do Exército de Israel, tenente-general Herzi Halevi, indicou hoje que a ofensiva terrestre à Faixa de Gaza está a ser adiada por "considerações estratégicas", no 18.º dia de guerra contra o movimento islamita Hamas.
Cerca de dois terços das instalações de saúde de Gaza deixaram de funcionar devido aos ataques israelitas e falta de combustível, alertou hoje a Organização Mundial de Saúde (OMS), que pediu a passagem segura de combustível e mantimentos.
O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, disse hoje estar "profundamente preocupado com as claras violações" do direito humanitário internacional em Gaza e reiterou os seus apelos por um cessar-fogo humanitário imediato.