Os funcionários públicos cujos salários subam para os 635 euros este ano vão perder direito aos pontos da avaliação de desempenho dos últimos anos que dariam direito à progressão remuneratória, anunciou hoje a Frente Comum.
Os sindicatos de professores lembraram hoje o Governo que querem ser tratados com os restantes funcionários públicos que verão contabilizados todo o tempo de serviço congelado, garantindo disponibilidade “para todo o tipo de criatividade” durante o processo negocial.
Os trabalhadores da RTP no Porto vão manifestar-se na segunda-feira para "dizer basta" ao "flagelo da precariedade" na estação pública, nomeadamente após pareceres negativos para integração de trabalhadores precários no programa PREVPAP.
A coordenadora da Frente Comum, Ana Avoila, garantiu esta terça-feira que "não vai desistir dos aumentos salariais" para os funcionários públicos e adiantou que a reunião para discutir o tema com o Governo será no próximo dia 20.
O Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado (STE) considerou hoje que a "elevada fiscalidade" prevista no Orçamento do Estado (OE) para 2019 vai refletir-se negativamente no rendimento disponível dos funcionários públicos, apesar do descongelamento de carreiras em curso.
A proposta do Governo sobre as Grandes Opções do Plano para 2019 (GOP) prevê a contratação de funcionários públicos no próximo ano com vista à renovação dos quadros, mas não antecipa aumentos salariais para os trabalhadores do Estado.
O representante dos diretores escolares alertou hoje o Ministério da Educação que falta cerca de um mês para o início das aulas, mas ainda não há autorização para contratar os 500 funcionários prometidos.
A entrada em vigor, em janeiro, do Orçamento do Estado para 2018 teve como consequência o início do descongelamento faseado de todas as carreiras da administração pública, incluindo professores, que está a decorrer até 2019.
O presidente do Governo dos Açores concedeu tolerância de ponto aos trabalhadores da administração pública regional no período da tarde de 29 de março, véspera de Sexta-feira Santa, foi hoje anunciado.
A Frente Comum dos Sindicatos da Administração Pública considerou hoje ser injustificável que os pagamentos das progressões tenham chegado apenas a 40 mil trabalhadores.
O Ministério das Finanças publicou hoje as orientações para os serviços procederem à progressão na carreira dos trabalhadores do Estado com salário mínimo para os 635,07 euros, em vez de 583,58 euros.
O descongelamento das carreiras, o fim dos cortes no pagamento das horas extraordinárias ou a integração de trabalhadores precários são algumas das alterações previstas para os funcionários públicos em 2018.
O descongelamento das progressões na carreira dos funcionários públicos será feito em dois anos e não em quatro, como inicialmente previsto, segundo confirmou hoje à Lusa fonte do Governo.
Cerca de 230 mil funcionários públicos não tiveram qualquer valorização salarial nos últimos sete anos, mas todos terão direito a progredir, por fases, adiantou hoje a presidente do Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado.
Cerca de uma centena dos 782 funcionários públicos em requalificação cessou o seu vínculo com o Estado, através de rescisão por mútuo acordo, com a maioria a manter-se em inatividade ou licença extraordinária até à idade da reforma.
O ministro das Finanças disse hoje que o descongelamento das carreiras dos trabalhadores do Estado será gradual, devido a restrições orçamentais, mas não esclareceu se isso será feito já em 2017 ou apenas em 2018, como previsto inicialmente.
A coordenadora do Bloco de Esquerda (BE) disse hoje haver um acordo com o Governo para que em 2017 os precários da administração pública comecem a ter contratos de trabalho efetivos.