O Presidente francês, Emmanuel Macron, apresentar-se-á na cimeira da NATO como cumpridor das metas da Aliança para investimento em defesa, mas com o seu poder internamente debilitado pela perda da maioria parlamentar.
Segundo as primeiras projeções divulgadas após o fecho das urnas, a aliança de esquerda venceu as eleições legislativas francesas, à frente da coligação do Presidente Emmanuel Macron e da extrema-direita. Como é que os partidos portugueses veem estes resultados?
O ex-presidente socialista francês François Hollande defendeu hoje que a esquerda, que conseguiu vencer a segunda volta das legislativas, segundo as primeiras projeções, deve mostrar responsabilidade e procurar pacificar o país depois de uma campanha fraturante.
A líder da extrema-direita francesa Marine Le Pen afirmou hoje que a vitória ficou “apenas adiada”, depois das projeções apontarem o seu partido, a União Nacional, no terceiro lugar, atrás da aliança de esquerda e do bloco do presidente.
O ministro da Administração Interna francês, Gérald Darmanin, afirmou hoje que "ninguém se pode apropriar da vitória" face às projeções de resultados das eleições legislativas no país, criticando o líder da aliança da esquerda, Jean-Luc Mélenchon, por fazê-lo.
O primeiro-ministro francês, Gabriel Attal, afirmou hoje que tenciona demitir-se depois de a coligação de esquerda surgir nas projeções como vencedora na segunda volta das eleições legislativas.
O Partido Socialista francês, integrado na coligação de esquerda Nova Frente Popular, avisou hoje que não aceitará qualquer "coligação de opostos que traia o voto dos franceses e prolongue as políticas macronistas".
O líder da União Nacional, Jordan Bardella, salientou hoje que o partido registou o seu “maior avanço na história”, duplicando o número de deputados, e criticou “os arranjos eleitorais” que “atiraram a França para os braços da extrema-esquerda”.
O líder do França Insubmissa, Jean-Luc Mélenchon, exigiu hoje ao Presidente francês, Emmanuel Macron, a nomeação de um primeiro-ministro da aliança de esquerda, que segundo as projeções ficou em primeiro lugar nas eleições legislativas.
A aliança de esquerda venceu as eleições legislativas francesas, à frente da coligação do presidente Emmanuel Macron e da extrema-direita, segundo as primeiras projeções divulgadas após o fecho das urnas. Acompanhe aqui os resultados.
Os eleitores da região de Paris, com uma grande comunidade portuguesa e onde o partido de extrema-direita União Nacional (RN) teve destaque na primeira volta das eleições legislativas, vão hoje às urnas sem certezas sobre o futuro.
A taxa de participação na segunda volta das eleições legislativas em França registava, às 17:00 (16:00 em Portugal) 59,71%, segundo dados do Ministério do Interior.
O investigador italiano Ettore Recchi, da Sciences Po (França), considera que o voto de muitos emigrantes portugueses na extrema-direita nas eleições francesas no domingo resulta do "nível de assimilação" da comunidade.
A seleção portuguesa de futebol enfrentou a França, nos quartos de final do Euro2024, em Hamburgo, na Alemanha. Um jogo que foi até à decisão por penáltis, Portugal ficou pelo caminho.
O Ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, afirmou esperar estabilidade na política externa francesa, uma vez que cabe ao Presidente daquele país conduzir essa área, acrescentando que trabalhará com qualquer governo que resultar das eleições de domingo.
O chanceler alemão, Olaf Scholz, afirmou-se hoje preocupado com o resultado das eleições legislativas de domingo em França, dizendo esperar que a extrema-direita não forme uma maioria.
Mais de 200 candidatos a deputado que passaram para a segunda volta das eleições legislativas na França, prevista para domingo, retiraram as suas candidaturas, num amplo esforço da oposição de esquerda e do partido no poder para impedir uma maioria absoluta da extrema-direita.
A aliança de centro-direita do presidente Emmanuel Macron e a coligação de esquerda iniciaram nesta segunda-feira uma semana de campanha decisiva na França para evitar um novo governo de extrema-direita na União Europeia (UE).
O líder do partido francês Republicanos, Eric Ciotti, denunciou hoje que o Presidente francês e o líder da França Insubmissa (LFI, esquerda radical), Jean-Luc Mélenchon, estão a selar uma "aliança" para a segunda volta das eleições.
O presidente do parlamento português alertou hoje que a democracia “não é um dado adquirido” e "dá muito trabalho", mostrando-se preocupado com “as ideias extremistas” após a vitória da extrema-direita nas eleições de domingo em França.
O primeiro-ministro polaco alertou hoje para "um grande perigo" para a França e para a Europa, após os resultados da primeira volta das eleições legislativas francesas, advertindo para o aumento da direita radical na Europa e da influência russa.
Milhares de apoiantes da coligação de esquerda manifestaram-se hoje em Paris contra a extrema-direita, com várias alusões aos anos 1940, pedindo ao Presidente francês que clarifique a sua posição e apele sem ambiguidades a uma "frente republicana".