O parlamento vai promover, em abril, uma conferência sobre a comunicação social na era digital, anunciou hoje o presidente da Assembleia da República, Ferro Rodrigues, na sessão de encerramento da conferência “Combate às Fake News - Uma questão democrática”.
A Polícia Judiciária (PJ) não tem “um historial de casos” relacionados com as ‘fake news’, hoje tema de uma conferência organizada pela Lusa, em Lisboa, mas garante estar preparada e “capaz de acompanhar” o fenómeno.
A responsável pela Unidade de Comunicação Estratégica na Direção Geral de Comunicação da Comissão Europeia, Tina Zournatzi, sublinhou hoje a importância de evitar que a “desinformação” afete os resultados das eleições na Europa, num ano decisivo.
A Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) recebeu no ano passado duas queixas relativas a 'fake news', estando a analisar uma queixa sobre um 'site' que alegadamente difunde notícias manipuladas, disse à Lusa fonte oficial do regulador.
Os 'sites' em Portugal associados às 'fake news', ou notícias falsificadas, onde temas como corrupção, 'jet set', desporto e política se cruzam, têm milhares de seguidores nas redes sociais, mas vivem numa espécie de clandestinidade.
Especialistas consideram que a legislação francesa não chega para travar as informações falsas e o problema só se agravará com o desenvolvimento de tecnologias cada vez mais especializadas e com mais Estados não democráticos a aperceberem-se das potencialidades dessas ferramentas.
A responsável de políticas públicas da Google Portugal, Helena Martins, defendeu hoje que a "democracia depende do acesso à informação de qualidade" e que a tecnológica vai ter um "conjunto de iniciativas" no âmbito das eleições na Europa.
O embaixador de Portugal na UNESCO, António Sampaio da Nóvoa, considerou que as informações falsificadas (‘fake news’) têm o potencial de levar à "dissolução das sociedades", especialmente se continuarem a incidir sobre a ciência.
A Associação Portuguesa de Imprensa (API) vai assinar na segunda-feira um acordo com a Google para a promoção da literacia dos media em jovens e seniores, incluindo ferramentas para combater ‘fake news’.
A verificação de factos é uma “obrigação” de todos os jornalistas, que, num quadro de desinformação, “têm de ser autenticadores de informação”, sustenta o professor universitário António Granado.
Um estudo conduzido pela universidade alemã de Darmstadt revela que 81%, num total de 1023 inquiridos, defendem uma resposta rápida das autoridades para lidar com notícias falsas, as chamadas “fake news”.
Jornalistas romenos afirmam que as notícias falsas (‘fake news’) estão a ser usadas como arma política na Roménia, funcionando como “propaganda” nas televisões e na internet, mas querem tentar mudá-lo com a divulgação de informação verdadeira.
Estudos indicam que "as 'fake news' não tendem a influenciar muito as decisões políticas dos cidadãos", mas promovem uma radicalização do espaço político, disse à Lusa o ex-ministro e professor universitário Miguel Poiares Maduro.
O diretor do Jornal de Notícias (JN), Domingos de Andrade, considera que a maior ameaça que se coloca ao jornalismo é a incompreensão dos públicos em relação ao seu papel enquanto mediador e escrutinador dos demais poderes.
O diretor da Antena 1, João Paulo Baltazar, defendeu que as “mentiras disfarçadas de notícias”, ou "fake news", são uma ameaça para a democracia e que uma das respostas é o regresso aos princípios do jornalismo.
O diretor da revista Sábado considerou as “fake news” uma “gravíssima ameaça para a democracia”, e que uma das soluções para a combater é respeitar as regras do jornalismo e menos a “pequena indústria do ‘fact checking’”.
O combate às 'fake news' é "uma guerra" crucial que as democracias estão a travar e não estão a ganhar, advertiu hoje, numa conferência em Bruxelas, Gianni Riotta, diretor da LUISS Datalab, centro de investigação especializado em redes sociais.
A Google divulgou esta terça-feira algumas medidas de combate à desinformação (‘fake news’) durante as eleições europeias, como o ‘Project Shield’, que serve para “proteger sites de notícias independentes” contra ataques de que possam ser alvo.
A Comissão Europeia anunciou hoje o lançamento de uma semana para a educação digital, em março, a dois meses das eleições europeias, visando "dar ferramentas" aos cidadãos europeus para os tornar "críticos" perante a informação 'online'.
O Facebook anunciou o lançamento de novas ferramentas para controlar a propaganda política na sua plataforma, reforçando os mecanismos de controlo de “fake news” e escrutinando quem paga por anúncios políticos. Estas medidas pretendem aumentar a segurança na rede social, que já foi acusada no passad
Não, as notícias falsas não são coisa nova só porque agora temos uma expressão inglesa para as designar. Aliás, diria mesmo que a ideia de que as notícias falsas são típicas do nosso tempo é, enfim, uma notícia falsa... Há quanto tempo não andam por aí os boatos, os mitos, as balelas, as tretas em g
Um grupo de eurodeputados exigiu hoje uma "resposta firme" de Bruxelas à "propaganda hostil", nomeadamente nas redes sociais, pedindo a criação de medidas sancionatórias para promotores de campanhas com recurso a notícias falsas (as chamadas 'fake news').
O Governo português designou o embaixador Luís Barreira de Sousa como responsável em Portugal pelo sistema de alerta rápido de campanhas de desinformação que a União Europeia está a implementar, revelou hoje em Bruxelas o ministro dos Negócios Estrangeiros.
O Facebook anunciou esta quinta-feira que removeu centenas de páginas, grupos e contas vinculados à Rússia e que fariam parte de duas grandes operações de desinformação, no seu mais recente esforço para combater as notícias falsas (fake news).