Os portugueses são utilizadores de Internet conscientes do problema da desinformação, que não permitem que a sua confiança na comunicação social seja abalada, apontam investigadores com base em questionários internacionais.
A ministra da Cultura, Graça Fonseca, defendeu hoje "maior proatividade" dos órgãos de comunicação social no combate ao fenómeno da desinformação ('fake news'), considerando ser necessário um "auto-empenho de todos".
O ministro da Defesa relativizou hoje, em Washington, o problema de eventuais interferências estrangeiras com “fake news” em Portugal, afirmou não haver “grandes provas” de que tenha acontecido, embora reconheça que o país também está vulnerável.
A televisão continua a ser o meio de comunicação social que os portugueses mais procuram como fonte preferencial de notícia (81%), seguido do 'online' (79%), revela o oitavo relatório anual do Digital News Report hoje divulgado.
A preocupação pública relativa à desinformação ('fake news') está a tornar as pessoas "mais cuidadosas" com as marcas que escolhem e os conteúdos que partilham 'online', segundo o oitavo relatório anual do Digital News Report hoje divulgado.
A maioria dos candidatos às eleições europeias defende que a União Europeia deve regular a cibersegurança, muitos também admitem regras da União Europeia para o combate à desinformação, alertando, contudo, para a preservação da liberdade de expressão.
O Facebook encerrou 23 páginas do seu 'site' ao considerar que veiculavam notícias falsas e conteúdos de incitamento ao ódio, dos quais mais de metade apoiavam os dois partidos no poder em Itália, anunciou hoje a organização não-governamental Avaaz.
A literacia digital já devia estar a ser ensinada desde a escola primária como forma de combater as 'fake news', disse hoje à Lusa a professora universitária Sofia Ranchordás, considerando que não deve haver censura nas redes sociais.
A plataforma Facebook bloqueou, em março, mais de 600 mil anúncios na União Europeia (UE) por os considerar “enganosos”, enquanto a Google atuou contra mais de 10 mil anunciantes por deturpação da informação, foi hoje anunciado.
A secretária de Estado dos Assuntos Europeus, Ana Paula Zacarias, considerou hoje que a desinformação está a tornar-se cada vez mais complexa, na sequência das alterações tecnológicas, defendendo a discussão da regulação das redes sociais.
Todos os partidos políticos defenderam hoje a necessidade de apostar na literacia mediática como forma de combater a desinformação e as ‘fake news’, considerando que o fenómeno é antigo, mas ganhou importância na era digital.
O jornal brasileiro O Estado de S.Paulo vai integrar uma rede especializada do Facebook que verifica a veracidade de notícias denunciadas como suspeitas pelos utilizadores da rede social, anunciou hoje aquela publicação.
“‘Fake news’ não é sinónimo de calúnia, nem discurso para miúdo mimado”. Quem ganha com as ‘fake news’ e o que podemos fazer para as travar? O jornalista brasileiro Alexandre Botão esteve no Porto para falar de confiança, jornalismo e notícias falsas.
A rede social Facebook anunciou hoje que eliminou 2.632 páginas, contas e grupos suspeitos de ligações ao Irão, Rússia, Macedónia e Kosovo, acusando-os de difundir informações falsas para influenciar sentimentos políticos dos utilizadores.
Investigadores das Universidades do Estado da Flórida e de Stanford estão a criar um “polígrafo” online capaz de detetar mentiras através de análise de texto, com taxas de sucesso entre 85 e 100%. Mas ainda que inovador, o projeto já foi alvo de críticas.
O presidente russo, Vladimir Putin, assinou um novo decreto-lei que multa — e em certos casos pode resultar mesmo em detenção — os cidadãos que insultem o Governo na Internet ou espalhem "notícias falsas".
O Google, Facebook e Twitter vão ter operacionais até abril ferramentas contra as notícias falsas (‘fake news’) para as eleições europeias de final de maio, respondendo assim ao apelo de Bruxelas, que admite progressos, mas quer “esforços adicionais”.
O antigo jornalista José Chrispiniano, atual assessor de comunicação do ex-Presidente brasileiro Lula da Silva, afirmou hoje que “apesar de não ser fácil” combater as notícias falsas, são necessárias “técnicas jurídicas e legislativas" que protejam o debate público democrático.
O eurodeputado português Paulo Rangel alertou hoje para a desinformação que chega à União Europeia (UE) disseminada pelo autoproclamado Estado Islâmico ou pela Rússia, defendendo medidas para o evitar, nomeadamente nas eleições europeias.
Portugal vai transpor para a legislação nacional a diretiva europeia 1808 sobre serviços de comunicação social audiovisual, para regular as plataformas de partilha de vídeos, afirmou hoje o deputado do PS José Magalhães.
O parlamento português dedica o debate de hoje ao tema da desinformação e das 'fake news', ou notícias falsificadas, em que o PS vai reclamar medidas ao Governo para garantir a cibersegurança nas eleições deste ano.
O PS leva a debate, na quarta-feira, no parlamento, um projeto de resolução que pede ao Governo medidas para combater a desinformação, ou ‘fake news’, notícias falsificadas, em ano de eleições europeias e legislativas.
O eurodeputado social-democrata Paulo Rangel organiza na quarta-feira, no Parlamento Europeu, em Bruxelas, um seminário internacional sobre ‘fake news’, com o propósito de discutir formas de combater um “fenómeno de intoxicação da opinião pública” cada vez mais global.
O presidente do Governo da Madeira alertou hoje para o problema das notícias falsas que, no seu entender, servem para enganar pessoas e desestabilizar a sociedade, visando atingir objetivos políticos que podem por em causa a democracia.