Começamos agora com o chiar manso do cavalo de Tróia e, deslizando inevitavelmente pela rampa abaixo, acabaremos com a troada impaciente da cavalgada das Valquírias
O presidente do CDS-PP criticou hoje a aprovação da eutanásia pela Assembleia da República, considerando estar em causa um "macabro pântano moral", e reiterou que o partido "tudo fará" para que seja considerada inconstitucional.
O CDS-PP prometeu hoje “tudo fazer” para que a morte medicamente assistida seja declarada inconstitucional, minutos depois de o parlamento ter aprovado, por maioria, a lei da eutanásia.
A Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) exprimiu hoje "a sua tristeza e indignação" devido à aprovação da lei para despenalizar a morte medicamente assistida.
Na votação final global, o parlamento aprovou a despenalização da morte medicamente assistida. Agora aprovada, a lei segue, dentro de dias, para decisão do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, que pode vetar, enviar para o Tribunal Constitucional ou promulgar.
O parlamento vota hoje, em votação final global, a despenalização da morte medicamente assistida, depois de uma tentativa de adiamento à última hora, e sem sucesso, feita pelo PSD.
O PSD propôs hoje, mas não conseguiu, adiar "por algumas semanas" a votação final global da despenalização da morte medicamente assistida, que vai realizar-se, como previsto, na sexta-feira, na Assembleia da República.
Mais de 50 profissionais de saúde juntaram-se à campanha "Eutanásia? Não contem comigo", em contestação à aprovação da nova lei que regula esta prática e cuja votação está prevista para sexta-feira, na Assembleia da República (AR).
Doze instituições privadas prestadoras de cuidados de saúde apelaram hoje a uma intervenção do Presidente da República para impedir a legalização da eutanásia, que dizem ignorar pareceres e desrespeitar os profissionais e instituições que combatem a Covid-19.
Um grupo de 21 presidentes de câmara, do PSD, PS e independentes, assinaram um manifesto contra a aprovação da lei da eutanásia, que deverá ter votação final na Assembleia da República, na sexta-feira, foi hoje anunciado.
A lei da morte medicamente assistida foi hoje aprovada, na especialidade, na comissão de Assuntos Constitucionais, com os votos favoráveis do PS, BE e PAN, o voto contra do CDS-PP e PCP e abstenção do PSD.
A lei da eutanásia só chegará às mãos do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, após as presidenciais de 24 de janeiro, depois do adiamento, hoje, da votação do diploma no parlamento.
A votação da lei da eutanásia, na especialidade, foi hoje adiada, a pedido do CDS-PP, na comissão parlamentar de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias.
A eutanásia, até ser lei, tem ainda três passos pela frente – a votação final no parlamento, decisão do Presidente da República e a sua regulamentação pelo Governo, caso Marcelo Rebelo de Sousa promulgue o diploma.
As votações indicativas da lei da eutanásia terminaram hoje no parlamento e o diploma sofreu alterações pontuais no processo da especialidade, como detalhar mais as condições em que a morte medicamente assistida não é punida.
A conclusão da votação na especialidade, artigo a artigo, da lei da eutanásia ficou hoje remetida para os primeiros dias de janeiro, mas os deputados vão tentar que votação final global seja no dia 8.
A lei da eutanásia deverá estar concluída, na especialidade, em dezembro, podendo ser aprovada este ano e enviada para decisão do Presidente antes das eleições presidenciais de janeiro, disseram à Lusa fontes parlamentares.
O presidente da Conferência Episcopal Portuguesa afirmou hoje não estar pronto "para condenar ninguém pelas atitudes tomadas em consequência da dor", referindo-se à eutanásia, e criticou o que designou de "soluções facilitadoras e legalizadas".
A Conferência Episcopal Portuguesa lamentou hoje a reprovação pelo parlamento da possibilidade de um referendo sobre a eutanásia, considerando que ocorre no pior momento possível, tendo em conta a atual situação de pandemia.
A proposta de referendo sobre a despenalização da eutanásia foi chumbada na Assembleia da República, abrindo caminho ao debate dos projetos para despenalizar e regular a morte medicamente assistida em Portugal.